Também conhecida como Igreja Paroquial e Igreja de São Salvador, pois este último nome é em homenagem ao Santo padroeiro. A Igreja, sendo do século XIII, pertenceu ao antigo Convento feminino fundado no século XII. D. Paterna, viúva do Conde Hermenegildo, senhor de Tui, recolheu-se numa das suas propriedades com as suas quatros filhas e com outras nobres donzelas galegas que a quiseram acompanhar.
D. Afonso Henriques concedeu a este Convento de freiras o couto em 1141, e no século XIII passou para os cónegos regrantes de Santo Agostinho. D. João Pires tornou-se prior do convento e encarregado da construção da Igreja, terminada e sagrada no ano de 1264, tendo sido um aliado e protegido do Monarca de então, D. Afonso III.
Bastante alterado com o decorrer dos tempos, o templo, relevante monumento românico, conserva um aspecto imponente para a qual contribuiu o duplo portal. Apresenta, ao lado do pórtico principal de acesso à nave, outro portal mais amplo de feição lombarda, com três arquivoltas e seis colunedos decorados com louvores notáveis. O portal principal revela esmerada decoração fitomórfica e geométrica.
O interior é muito simples, de uma só nave, baixa, largo transepto e três capelas quadrangulares na cabeceira, com uma especialidade e organização bem adaptada do rural do século XIII.
Por interesse, esta localidade deve-se à fundadora do Convento, D. Paterna, vindo posteriormente a transformar-se por corrupção para Paderne.
Este monumento está inserido na Rota dos Mosteiros, do Portal de Melgaço, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
A Igreja tornou-se em 1910 como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Portela e Moinhos, na freguesia Paderne.
(Distância: 319 m NW)
A presença humana fez-se sentir desde a Pré-História à Idade do Ferro e do Bronze, seguindo-se o Império Romano e outros povos até à Fundação do Condado Portucalense. No século XII pertencia ao concelho de Valadares, tendo passado para Melgaço em 1855.
(Distância: 639 m NW)
Conhecida como Ponte de Lajes, é mais um vestígio deixado pelo Império Romano num período que deverá corresponder entre os séculos II a V d.C. O piso do tabuleiro sobre um arco único é formado por grandes lajes e daí o seu nome.
(Distância: 731 m NW)
Em 1551 esta capela designava-se de Nossa Senhora d'Água do Lupo, assim batizada pelos mandatários da sua construção, João Alves e sua mulher Isabel Leuvente. Surge mais tarde discriminada em 1758, nas Memórias Paroquiais do Prior de Paderne.
(Distância: 809 m E)
(Distância: 2 km E)
Propriedade privada de descendentes de Manuel José Gomes, o mandatário da construção da dita capela que é conhecido como "Mestre Regueiro" devido à sua naturalidade no lugar. Uma construção de 1866, tendo em frente desta uma outra obra de arte mais antiga, do ano de 1659, o cruzeiro.
(Distância: 2 km NE)
A história de São Paio surge com as Inquirições Paroquiais. Não havendo informações sobre vestígios pré-históricos, este território não deixa de ser anterior à nacionalidade dado que a Infanta D. Urraca em 1071 doa metade do Mosteiro de São Paio de Paderne a Santiago de Compostela, e com ela a Igreja de São Paio.
(Distância: 2 km N)
A Capela de São Tiago é uma capela privada pertencente ao solar junto. O acesso da família a quem pertence o solar faz-se pelo interior do pátio. Salienta-se a decoração do tímpano que é separado por um friso, tendo ao centro um nicho que alberga uma imagem do padroeiro São Tiago.
(Distância: 2 km NE)
A freguesia de Prado tem no seu topónimo a origem da sua existência. Tal se deve aos fartos, grandes e numerosos prados de pastagem para o gado vacum, caprino e lanígero. Remoães é referenciado nas terceiras Inquirições de D. Dinis em 1307.
(Distância: 2 km N)
Uma ponte romana, possivelmente com origem entre os séculos II e V d.C., atravessa a Ribeira da Folia na antiga estrada que ligava Monção a Melgaço. Um só arco suporta um tabuleiro em cavalete com guardas.
(Distância: 2 km N)
Na lista das igrejas situadas a norte do rio Lima, a mando de D. Dinis em 1320, a Igreja de São Lourenço do Prado já pertencia à Terra de Valadares. Salienta-se a escadaria que antecede a entrada e a torre sineira.