É no decorrer do século XVIII que a edificação do Convento de Nossa Senhora da Conceição, assim também conhecido, decorre e o seu término, não sendo na verdade na totalidade. Tem contudo as condições suficientes para a utilização das instalações por parte dos frades, inclusivamente a igreja.
Foram quarenta e cinco anos que decorreram desde o primeiro passo no sentido da edificação até à entrada dos frades. Começou cinco anos depois da entrada do século, com o nascimento da Real Província da Conceição, impulsionado anos mais tarde pela população e pela própria Câmara que desejavam ter na vila serviços espirituais, pois achavam mal servidos.
A chegada de frades à Vila, e com eles dinheiro para o início das obras, e também o aparecimento de beneméritos, tudo se proporcionou para que em 1750 a transferência dos frades para o Convento fosse realizada.
No entanto, muito havia a fazer, e nos anos seguintes deste mesmo século as obras, doações e tudo o necessário continuaram, permitindo que o Convento fosse ganhando forma e se completasse na independência dos frades.
Tudo corria bem, até que se chegou ao ano fatídico para as Ordens Religiosas, principalmente para as Ordens Masculinas, com a extinção destas, estava-se no ano de 1834.
Com a extinção das Ordens, este como todos os outros conventos tiveram o mesmo fim, o início do desmembramento dos conjuntos conventuais. Neste caso a igreja foi cedida à Ordem Terceira de São Francisco e a parte conventual acabou por ser vendida.
Entretanto, os responsáveis por Melgaço queriam usar a igreja para Matriz, uma vez que a existente não estava em boas condições. Queriam também que o cemitério (que se incluía na cerca) fosse de uso da população.
A igreja, que se situa à esquerda do convento, desenvolve-se na longitudinal, com uma planta retangular e formada por nave e capela-mor, com esta mais estreita que os restantes corpos.
A fachada principal que está delimitada por cunhais apilastrados que têm pináculos como remate, e ao centro uma cruz latina, no cimo de um frontão contracurvado.
A abertura é feita por um arco abatido que acessa à galilé. Está encimado por um janelão recortado e um óculo em oval emoldurados a cantaria. O rasgo com acesso ao templo é em arco de volta perfeita emoldurado.
No lado direito desta encontra-se o campanário de dois panos, separados por um friso e cornija. O inferior com duas pequenas janelas quadradas e retilíneas e o superior com uma sineira em arco de volta perfeita.
Este ponto está situado na localidade Melgaço, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 60 m NW)
A edificação desta capela deveu-se a uma promessa feita pelo capitão Domingos Gomes de Abreu, sendo deferida em 1713. A bênção da nova capela ocorreu 10 anos depois, em 1723. A entrada da capela é antecedida por uma grande escadaria.
(Distância: 231 m SE)
Nos finais do século XIV Portugal e Castela entraram em confronto devido ao problema sucessório ao trono português, confronto que acabou por ser resolvido, segundo a lenda, por uma luta pessoal entre Inês Negra de um lado e a Arrenegada do outro.
(Distância: 316 m SE)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 316 m SE)
Albergando anteriormente a Câmara Municipal e a Cadeia, este edifício do século XVII, Solar do Alvarinho ou Edifício dos Três Arcos, foi recuperado em 1997 para servir de base à prova e venda dos vinhos, para todos aqueles que visitem Melgaço.
(Distância: 360 m SE)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.
(Distância: 368 m SE)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 370 m SE)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 374 m SE)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 412 m E)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.
