Freguesia de Cubalhão, pequeno território entre o rio Minho e a conhecida Serra da Peneda, goza de certa maneira da sua proximidade com a serra. Localidade rural, sem grandes feitos, sem grandes distinções, e como tantas outras tem a sua ascendência territorial provocado pelas Inquirições Paroquiais.
O seu pequeno território identifica-se quase com a Nacionalidade, quando em 1141 é integrado no Couto do Mosteiro de Paderne.
No início da segunda metade do século XVI, Cubalhão torna-se Paróquia, mantendo-se dependente de Paderne como curato de apresentação e passando depois para vigararia. Como território pertenceu ao Concelho de Valadares até 1855, altura em que este deixou de ser Concelho.
Na segunda metade do século XVIII Cubalhão já era freguesia e já tinha uma relativa população com registos Paroquiais, com a proteção da Nossa Senhora da Natividade, o Orago da Freguesia.
Uma verdadeira história de perseverança e resistência num lugar em que todos os seus habitantes demonstraram a sua capacidade de sobreviver, talvez em condições bastantes rudes e extremas, e que lutaram para fazer a sua própria história.
Este ponto está situado na localidade Lugar de Baixo, na freguesia Parada do Monte e Cubalhão.
(Distância: 213 m N)
Esta igreja remonta a uma construção seiscentista que viria a reformulada no século XVIII. O território de Cubalhão integrava, no século XII, no Couto do Mosteiro de Paderne. Cubalhão foi elevada a Paróquia no século XVI.
(Distância: 2 km SW)
A região de Parada do Monte beneficia da sua posição junto do Parque Natural da Peneda-Gerês. Teve ocupação humana desde o neolítico, incluindo pelos romanos, sendo conquistada por D. Afonso Henriques no século XII.
(Distância: 2 km SW)
Não havendo informações históricas sobre esta igreja, aparentemente pertence ao século XVIII. Com a fachada orientada a poente, destaca-se a torre sineira com um relógio na parte inferior e quatro sineiras na superior.
(Distância: 4 km W)
Antecedida por uma grande escadaria, não há qualquer indicação relativamente ao seu historial ou à sua cronologia. É de planta retangular de uma só nave, delimitada por pilastras nos cunhais, rematados por pináculos e um frontal contracurvado.
(Distância: 4 km E)
O forno comunitário era e é para cozer o pão, e os habitantes tinham o seu dia e a sua hora para o fazer, e assim todos conseguiam a sua utilização sem problema algum.
(Distância: 4 km E)
A Igreja de Lamas do Mouro, também conhecida por São João Baptista, foi um antigo Mosteiro de Templários. Após a supressão desta ordem em 1344 o cenóbio reverteu à coroa.
(Distância: 4 km W)
Gave, uma freguesia basicamente rural e uma das portas de entrada para o Parque Nacional da Peneda/Gerês, denominava-se de Santa Maria de Gave no século XIV, pertencente a Valadares, Monção. Passou em 1855 para o concelho de Melgaço.
(Distância: 4 km W)
A Igreja Paroquial de Gave só muito tarde, durante o século XVIII, é referida pelas Memórias Paroquiais. Destaca-se a torre sineira num plano mais recuado, com dois registos separados por cornija e cunhais apilastrados, com o campanário de quatro sinos.
(Distância: 4 km N)
Propriedade privada de descendentes de Manuel José Gomes, o mandatário da construção da dita capela que é conhecido como "Mestre Regueiro" devido à sua naturalidade no lugar. Uma construção de 1866, tendo em frente desta uma outra obra de arte mais antiga, do ano de 1659, o cruzeiro.
(Distância: 4 km N)