Com um enquadramento rural, inserido num espaço murado que incorpora o adro fronteiriço, a Igreja Paroquial de Gave só muito tarde, durante o século XVIII, é referida pelas Memórias Paroquiais que se dão conta de uma aldeia e paróquia no termo de Valadares.
Este templo religioso foge à regra por não constar na relação de 1258 das Inquirições Paroquiais das Igrejas de Entre Lima e Minho, pertencente ao Arcebispado de Tuy.
A igreja desenvolve-se longitudinalmente, com a fachada principal orientada a poente. Tem uma planta retangular formada por dois corpos de nave e capela-mor, em que esta é mais pequena e estreita que a nave.
A fachada principal está delimitada por cunhais apilastrados, em que o remate é feito por pináculos de urnas e cruz latina no vértice. O rasgo é feito pelo portal principal em arco abatido, apresentando uma moldura encurvada e encimado por um óculo polilobado.
À esquerda da frontaria e adossada a esta, encontra-se a torre sineira num plano mais recuado, com dois registos separados por cornija e cunhais apilastrados. No segundo registo, o campanário de quatro sinos, um de cada lado. O remate é feito por quatro pináculos de urnas com um relógio entre eles, e uma cobertura bolbosa.
Este ponto está situado na localidade Gave, na freguesia Gave.
(Distância: 199 m N)
Gave, uma freguesia basicamente rural e uma das portas de entrada para o Parque Nacional da Peneda/Gerês, denominava-se de Santa Maria de Gave no século XIV, pertencente a Valadares, Monção. Passou em 1855 para o concelho de Melgaço.
(Distância: 385 m SE)
Antecedida por uma grande escadaria, não há qualquer indicação relativamente ao seu historial ou à sua cronologia. É de planta retangular de uma só nave, delimitada por pilastras nos cunhais, rematados por pináculos e um frontal contracurvado.
(Distância: 2 km N)
(Distância: 2 km N)
Existem alguns vestígios da época romana e até da pré-história, que podem indicar o início da ocupação humana da região. Quanto ao nome Cousso, pode provir do árabe Cançon ou do termo clássico Couto, terra coutada.
(Distância: 2 km E)
Não havendo informações históricas sobre esta igreja, aparentemente pertence ao século XVIII. Com a fachada orientada a poente, destaca-se a torre sineira com um relógio na parte inferior e quatro sineiras na superior.
(Distância: 2 km E)
A região de Parada do Monte beneficia da sua posição junto do Parque Natural da Peneda-Gerês. Teve ocupação humana desde o neolítico, incluindo pelos romanos, sendo conquistada por D. Afonso Henriques no século XII.
(Distância: 3 km SE)
Branda é um nome que abrange um complexo sistema antigo de transumância das Serras do Soajo e da Peneda/Gerês e as suas encostas. É um núcleo habitacional sazonal, neste caso de veraneio, funcional durante a época de Verão.
(Distância: 3 km W)
São Pedro de Maur, assim denominada no século XIII, o desenvolvimento do território ficou devido aos monges de Paderne e a Família do Solar dos Quintelas, em que Riba de Mouro entre os séculos IX e XII tinha sido fundada como freguesia.
(Distância: 3 km W)
Na estrada municipal número 1124, entre Riba de Mouro e Badim, vamos encontrar esta edificação da arquitetura civil, a Ponte da Veiga, que atravessa o rio Mouro. Uma construção toda em pedra formada por dois arcos de volta perfeita, e que possui entre eles o corta-águas.
(Distância: 3 km W)
Este lavadouro foi recentemente restaurado, contrariando o habitual de estarem abandonados ou desaparecerem. Apresenta-se de um só tanque retangular, com a abertura igualmente retangular, no acompanhamento do tanque.