A falta de uma narração descritiva da Igreja de São Tomé de Cousso, assim conhecida entre a população, é completa, como na apresentação do seu historial. Se bem que, e à semelhança dos outros templos religiosos desta região, este templo rege-se simplesmente pelas Inquirições Paroquiais.
No entanto, as primeiras referências da localidade remetem-nos ao século XII.
Somente no século XIII, e na resolução das listas de Igrejas entre o Minho e o Lima, a Igreja Paroquial já aparece referenciada a pertencer ao Bispado de Tui, segundo a listagem feita a mando pelo Rei D. Dinis em 1320.
Apresenta uma planta retangular, com a fachada orientada a oeste, é formada por nave e capela-mor retangulares, com o segundo corpo mais pequeno e estreito.
Uma fachada simples, em empena, rematada ao centro por uma cruz latina e ladeada por pináculos piramidais.
O portal é em rasgo de moldura reta encimado por uma janela oval em tímpano.
À esquerda desta, a torre sineira quadrada de quatro sinos tem a cobertura piramidal e quatro pináculos, também piramidais. No mesmo lado, um outro anexo da sacristia e uma capela. No lado oposto, há ainda a saliência de uma capela.
Na frente da igreja e já fora do recinto existe uma fonte para dar de beber aos visitantes da igreja.
Este ponto está situado na localidade Cousso, na freguesia Cousso.
(Distância: 85 m NW)
Existem alguns vestígios da época romana e até da pré-história, que podem indicar o início da ocupação humana da região. Quanto ao nome Cousso, pode provir do árabe Cançon ou do termo clássico Couto, terra coutada.
(Distância: 1 km S)
Gave, uma freguesia basicamente rural e uma das portas de entrada para o Parque Nacional da Peneda/Gerês, denominava-se de Santa Maria de Gave no século XIV, pertencente a Valadares, Monção. Passou em 1855 para o concelho de Melgaço.
(Distância: 2 km S)
A Igreja Paroquial de Gave só muito tarde, durante o século XVIII, é referida pelas Memórias Paroquiais. Destaca-se a torre sineira num plano mais recuado, com dois registos separados por cornija e cunhais apilastrados, com o campanário de quatro sinos.
(Distância: 2 km S)
Antecedida por uma grande escadaria, não há qualquer indicação relativamente ao seu historial ou à sua cronologia. É de planta retangular de uma só nave, delimitada por pilastras nos cunhais, rematados por pináculos e um frontal contracurvado.
(Distância: 3 km NW)
A primeira referência a este templo remonta a 1118. Em 1320, a pedido do rei D. Dinis, a Igreja de Santiago constava pertencer à terra de Valadares e em 1546 ao Mosteiro de São Salvador de Paderne. Destaca-se a sineira com uma altura muito superior à igreja.
(Distância: 3 km SE)
Não havendo informações históricas sobre esta igreja, aparentemente pertence ao século XVIII. Com a fachada orientada a poente, destaca-se a torre sineira com um relógio na parte inferior e quatro sineiras na superior.
(Distância: 3 km NW)
A freguesia mais a oeste do concelho de Melgaço, o nome da freguesia pode provir do local onde se pesava as mercadorias para pagamento das antigas portagens, como pode designar o local onde se alimentavam os animais.
(Distância: 3 km SW)
Na estrada municipal número 1124, entre Riba de Mouro e Badim, vamos encontrar esta edificação da arquitetura civil, a Ponte da Veiga, que atravessa o rio Mouro. Uma construção toda em pedra formada por dois arcos de volta perfeita, e que possui entre eles o corta-águas.
(Distância: 3 km NW)
Sem quaisquer informações, esta capela dedicada a São Bartolomeu e Nossa Senhora da Cabeça é uma capela simples, isolada, no meio rural, com a fachada aberta pela porta encimada por uma sineira vazia.
(Distância: 3 km SE)
A região de Parada do Monte beneficia da sua posição junto do Parque Natural da Peneda-Gerês. Teve ocupação humana desde o neolítico, incluindo pelos romanos, sendo conquistada por D. Afonso Henriques no século XII.