Alvaredo é mais uma localidade das que fazem parte de um historial em que têm início do século XII, na segunda metade da Idade Média. Só nesse século começam a ser referenciadas, sem quaisquer registos anteriores.
É a partir deste século que a história da freguesia se mistura com a história religiosa, através das Inquirições Paroquiais. Dª Onega Fernandes, viúva e com o hábito de religiosa, doa a quarta parte da igreja local ao Bispo da Diocese de Tuy, provocando a denominação da localidade em São Martinho de Valadares.
Na altura a localidade era essencialmente agrícola, como também senhorial, existindo duas torres pertencentes aos Marqueses de Tenorio, solares e outros, com o intuito de ajudar a expulsar os mouros. Veio a reconquista e o domínio passou para Soeiro Aires, cavaleiro favorecido com carta do couto da povoação de S. Vicente concedida por D. Afonso Henriques, na contrapartida da defesa do território.
Em 1312 D. Dinis anexa as terras de Valadares a Melgaço, perdendo assim o direito concelhio. Contudo a união faz a força e naquele tempo já se fez sentir, quando a população se reuniu reclamando ao Rei novamente a autonomia que haviam perdido. Então o Rei não só lhes dá a autonomia, como a carta de foral em 1317, que mais tarde seria renovada por outro monarca, D. Manuel I, em 1512.
Finalmente, em 1835 o concelho de Valadares foi extinto, sendo as suas localidades distribuídas por Monção e Melgaço, sendo que esta, Alvaredo, começou a pertencer a Melgaço. Daquele aparato todo de poder que em tempos possuiu resumiu-se atualmente a uma freguesia que, com o benefício de ser banhada pelo rio Minho, concentra das mais ricas produções vinícolas e agrícolas do concelho.
Este ponto está situado na localidade Charneca, na freguesia Alvaredo.
(Distância: 683 m SE)
Esta Igreja, com invocação ao São Martinho, é uma construção do ano de 1118. No século XX foi parcialmente reconstruída após uma derrocada que afetou o telhado e parte das paredes A torre sineira quadrada está adossada à direita da fachada.
(Distância: 744 m E)
Sem qualquer outra informação além do nome, é uma capela situada à beira da estrada numa localização estranha sem qualquer motivo aparente para o seu local. Salienta-se o cruzeiro em frente e a pequena fonte no muro do passeio.
(Distância: 2 km SW)
Sem quaisquer informações, esta capela dedicada a São Bartolomeu e Nossa Senhora da Cabeça é uma capela simples, isolada, no meio rural, com a fachada aberta pela porta encimada por uma sineira vazia.
(Distância: 2 km SW)
A freguesia mais a oeste do concelho de Melgaço, o nome da freguesia pode provir do local onde se pesava as mercadorias para pagamento das antigas portagens, como pode designar o local onde se alimentavam os animais.
(Distância: 2 km SW)
A primeira referência a este templo remonta a 1118. Em 1320, a pedido do rei D. Dinis, a Igreja de Santiago constava pertencer à terra de Valadares e em 1546 ao Mosteiro de São Salvador de Paderne. Destaca-se a sineira com uma altura muito superior à igreja.
(Distância: 2 km E)
Conhecida como Ponte de Lajes, é mais um vestígio deixado pelo Império Romano num período que deverá corresponder entre os séculos II a V d.C. O piso do tabuleiro sobre um arco único é formado por grandes lajes e daí o seu nome.
(Distância: 2 km NE)
Uma ponte romana, possivelmente com origem entre os séculos II e V d.C., atravessa a Ribeira da Folia na antiga estrada que ligava Monção a Melgaço. Um só arco suporta um tabuleiro em cavalete com guardas.
(Distância: 3 km E)
Em 1551 esta capela designava-se de Nossa Senhora d'Água do Lupo, assim batizada pelos mandatários da sua construção, João Alves e sua mulher Isabel Leuvente. Surge mais tarde discriminada em 1758, nas Memórias Paroquiais do Prior de Paderne.
(Distância: 3 km NE)
Esta Igreja de São João pertenceu primeiro a Monção, seguindo-se para Melgaço. Só em 1977 a Igreja começa a pertencer à Diocese de Viana do Castelo. Ao lado da fachada com pouca decoração destaca-se a torre sineira.
(Distância: 3 km E)
A presença humana fez-se sentir desde a Pré-História à Idade do Ferro e do Bronze, seguindo-se o Império Romano e outros povos até à Fundação do Condado Portucalense. No século XII pertencia ao concelho de Valadares, tendo passado para Melgaço em 1855.
