Encontra-se escrito textualmente nos Arquivos Nacionais de que D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques nosso primeiro Rei de Portugal, confirmou em 1125 a doação feita à Sé de Tui pelo Rei Suevo Teodomiro, no século VI, de algumas freguesias situadas entre os rios Lima e Minho, da qual constava a Santa Maria de Vilar de Âncora.
Em 1156 foi motivo de passagem para o Cabido na cidade de Palência por parte do Bispado de Tui, dado que a localidade estava incluída na divisão de benefícios do território Entre Lima e Minho.
Em 1258 já constava nas Inquirições da freguesia no julgado de Caminha, apesar de o padroado pertencer ao de Tui. Entretanto, em 1320, foi mandada elaborar pelo monarca D. Dinis a lista das Igrejas da zona dos rios já mencionados, para pagamento de taxas ao Rei, sendo que o pagamento já estava a realizar-se por parte de Riba de Âncora.
Séculos mais tarde, a localidade é referênciada pela primeira vez como Riba de Âncora, segundo o Censual do Arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, enquanto que o padroado da freguesia era entregue ao Arcebispo, ao Mosteiro de São Romão de Neiva e ao seus padroeiros.
Já na era Filipina, em 1641, as terras desta freguesia andaram de mãos em mãos, quando foi referenciada inicialmente à pertença do senhorio dos Marqueses de Vila Real, seguindo-se para a coroa e novamente de passagem para a casa do Infantado, onde ficou até à extinção da respetiva Casa.
No século XIX volta um caso semelhante à da era filipina, com a passagem de Riba de Âncora pelas comarcas. Assim, no início desse século, havia referências de pertencer à comarca de Monção. Foi transferida a meio do século para a comarca de Viana do Castelo e, finalmente na década de oitenta do mesmo século, a localidade passa em definitivo para a comarca de Caminha.
Este ponto está situado na localidade Riba de Âncora, na freguesia Riba de Âncora.
(Distância: 61 m NE)
Este túmulo antropomórfico é o testemunho de que Riba de Âncora foi palco de uma remota ocupação Pré-histórica na região. Este encontra-se no seu devido lugar, no jardim junto à Igreja Matriz de Riba de Âncora.
(Distância: 67 m NE)
A história da Igreja Paroquial de Riba de Âncora, com a denominação de Santa Maria a quem é dedicada, começa no ano de 1125, tendo havido diversas transferências da freguesia entre Tui, Palência e São Romão de Neiva.
(Distância: 432 m W)
(Distância: 820 m SW)
Esta capela está localizada num meio rural e isolada, sendo a única referência à capela as festas à Senhora com o mesmo nome que se realizam no terceiro Domingo após a Páscoa. A fachada termina no arco da sineira, muito decorado.
(Distância: 1 km S)
Com uma cronologia do início do século XVIII, mais concretamente do ano de 1717, a Igreja de São Martinho teve as suas primeiras referências em 1258, nas Inquirições de D. Afonso III, com a designação de Freixeiro. Em 1320 denominava-se de Sancti Martini de Ficheeiro.
(Distância: 1 km S)
A freguesia mais a norte do concelho, em pleno Vale de Âncora, gozando por isso de terras bastantes produtivas e de grande beleza natural. A história de Freixieiro de Soutelo surge pelas Inquirições Paroquiais com as suas primeiras referências em 1258, em que a localidade era conhecida como Freixeiro.
(Distância: 1 km W)
Como em muitos outros casos desta região, as informações que existem sobre Vile baseiam-se nas Inquirições Paroquiais de 1258, segundo a qual fazia parte da paróquia de São Pedro de Varais em conjunto com a sua vizinha Azevedo.
(Distância: 2 km W)
Um lavadouro comunitário dos poucos que ainda persistem, recuperado e melhorado recentemente, destinado aos populares que preferem um tanque em pedra, na certeza de que, no seu entender, a roupa fica melhor lavada.
(Distância: 2 km W)
Sem mais informações além das Inquirições Paroquiais, nos meados do século XVII a paróquia autonomiza-se da paróquia de São Pedro de Varães, tendo possivelmente realizado neste momento a construção da igreja para a freguesia de Vile.
(Distância: 2 km W)
De uma data entendida de três mil anos a.C., a mamoa, com quinze metros de diâmetro e dois metros e meio de altura, está parcialmente destruída principalmente pela oficina vizinha, mas também é ela que dá visibilidade à mamoa.