A história da Igreja Paroquial de Riba de Âncora, com a denominação de Santa Maria a quem é dedicada, começa no ano de 1125. D. Teresa confirma a doação feita pelo Rei Suevo Teodomiro no século VI à Sé de Tui e algumas freguesias de Entre Lima e Minho, entre as quais vem mencionada Santa Maria de Vilar de Âncora.
Em 1156 uma outra transferência de Bispado deu-se entre o de Tui e o do Cabido na Cidade de Palência, a título de divisão dos benefícios do território português de Entre Lima e Minho. Em 1320, na lista das igrejas mandado pelo rei D. Dinis, já é referenciada entre os rios já mencionados.
Entretanto as transferências de Dioceses continuavam, e no século XVI, entre os anos de 1514 e 1532, com D. Diogo de Sousa, o então Arcebispo de Braga, veio mencionado no Censual pela primeira vez a nova designação de Riba de Âncora. O Padroado da freguesia pertencia ao Arcebispo e ao Mosteiro de São Romão de Neiva.
Finalmente uma história contada sobre a Igreja de Santa Maria de outra maneira, em 1839 fez parte da comarca de Monção, sendo transferida para Viana do Castelo em 1852 e passando mais uma vez para a comarca de Caminha, para finalizar outra vez em Viana do Castelo no ano de 1977.
A igreja é desenvolvida na longitudinal, de planta retangular formada de três naves e capela-mor mais baixa e larga que a nave. A parte central é rematada por um frontão curvado e ladeada por dois pináculos.
O portal rasga em verga reta, encimada por uma cimalha e uma janela.
À esquerda desta, a torre sineira quadrada em quatro panos, com o primeiro aberto por seis pequenas frechas, o segundo com o rasgo do janelão, o terceiro com relógios e finalmente o quarto com as sineiras. É rematado por uma cobertura piramidal.
No lado da torre dois anexados, no lado oposto outro anexo.
Existe um Relógio de Sol na esquina da fachada principal com a lateral direita
Este ponto está situado na localidade Riba de Âncora, na freguesia Riba de Âncora.
(Distância: 22 m SE)
Este túmulo antropomórfico é o testemunho de que Riba de Âncora foi palco de uma remota ocupação Pré-histórica na região. Este encontra-se no seu devido lugar, no jardim junto à Igreja Matriz de Riba de Âncora.
(Distância: 67 m SW)
D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, confirmou em 1125 a doação feita no século VI à Sé de Tui, pelo Rei Suevo Teodomiro, de algumas igrejas da zona entre os rios Lima e Minho. Finalmente no século XIX Riba de Âncora passa para Caminha.
(Distância: 477 m W)
(Distância: 887 m SW)
Esta capela está localizada num meio rural e isolada, sendo a única referência à capela as festas à Senhora com o mesmo nome que se realizam no terceiro Domingo após a Páscoa. A fachada termina no arco da sineira, muito decorado.
(Distância: 1 km S)
Com uma cronologia do início do século XVIII, mais concretamente do ano de 1717, a Igreja de São Martinho teve as suas primeiras referências em 1258, nas Inquirições de D. Afonso III, com a designação de Freixeiro. Em 1320 denominava-se de Sancti Martini de Ficheeiro.
(Distância: 1 km S)
A freguesia mais a norte do concelho, em pleno Vale de Âncora, gozando por isso de terras bastantes produtivas e de grande beleza natural. A história de Freixieiro de Soutelo surge pelas Inquirições Paroquiais com as suas primeiras referências em 1258, em que a localidade era conhecida como Freixeiro.
(Distância: 1 km W)
Como em muitos outros casos desta região, as informações que existem sobre Vile baseiam-se nas Inquirições Paroquiais de 1258, segundo a qual fazia parte da paróquia de São Pedro de Varais em conjunto com a sua vizinha Azevedo.
(Distância: 2 km W)
Um lavadouro comunitário dos poucos que ainda persistem, recuperado e melhorado recentemente, destinado aos populares que preferem um tanque em pedra, na certeza de que, no seu entender, a roupa fica melhor lavada.
(Distância: 2 km W)
Sem mais informações além das Inquirições Paroquiais, nos meados do século XVII a paróquia autonomiza-se da paróquia de São Pedro de Varães, tendo possivelmente realizado neste momento a construção da igreja para a freguesia de Vile.
(Distância: 2 km W)
De uma data entendida de três mil anos a.C., a mamoa, com quinze metros de diâmetro e dois metros e meio de altura, está parcialmente destruída principalmente pela oficina vizinha, mas também é ela que dá visibilidade à mamoa.