Este é o ex-libris não só da aldeia de São João de Arga como da Serra de Arga, o Mosteiro com o mesmo nome da aldeia. Tem uma arquitetura diferente dos restantes mosteiros em Portugal, tendo a capela ao centro da parte conventual, em figura quadrilateral.
Este conjunto divide-se em duas partes, o mosteiro e a igreja, em que a diferença de épocas é relevante.
O mosteiro que situa numa encosta, perto da ribeira de São João, foi fundado no século VII, mais concretamente em 661, pelo monge São Frutuoso, vindo a sofrer na Idade Média campanhas de obras de restauro levadas a cabo pelos monges Beneditinos.
Só muito mais tarde, no século XIII, a igreja viria a ser construída, e no século seguinte deu-se a finalização da capela-mor. Nos finais do século XVIII deu-se a reforma da igreja, no princípio do século XX deu-se igualmente a reforma do recinto.
A parte conventual é de planta em L, dividida em duas partes, a norte e a sul. Aproveita-se as paredes exteriores do convento para separar o interior do exterior, definindo em simultâneo o recinto num quadrilátero e sendo que num desses lados enquadra-se o portal de entrada para o terreiro.
Formam quatro volumes de dois pisos, um térreo e o segundo acessível por umas escadas, estando cobertos com telhados de duas águas.
A igreja enquadra-se ao centro do terreiro, de planta poligonal formada por dois corpos desiguais e articulados horizontalmente, pela nave e capela-mor retangulares e sacristia anexada no lado sul à capela-mor.
A fachada principal está delimitada por pilastras nos cunhais, rematados por pináculos piramidais e por um frontão angular interrompido com aleta em voluta, e encimado por uma cruz latina.
Um cruzeiro em frente da entrada do recinto completa o conjunto.
Este monumento está inserido na Rota dos Mosteiros, do Portal de Melgaço, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
Este ponto está situado na localidade Arga de São João, na freguesia Arga (Baixo, Cima e São João).
(Distância: 2 km E)
O Centro de Interpretação da Serra d'Arga (CISA), pertencendo à Câmara Municipal de Caminha, destina-se a criar atividades de educação ambiental. Faz a divulgação, valorização e promoção do património ambiental e cultural da Serra d'Arga.
(Distância: 2 km NE)
Uma inscrição numa pilastra da igreja indica a data de 1692, que pode ser a indicação da construção ou de alguma campanha de obras. Destaca-se a sineira terminada em pináculos e numa cruz, e a fachada terminada na sineira vazia, pináculos e a cruz.
(Distância: 2 km NE)
Este cemitério da aldeia está situado junto da Igreja Matriz, conforme é habitual nas localidades mais pequenas.
(Distância: 2 km NE)
Um elemento fundamental nas aldeias antigas, o coreto está situado junto de uma das entradas da aldeia e junto da Igreja Matriz. Uma planta quadrada em vez do habitual hexagonal, é coberto por um simples telhado suportado por quatro colunas.
(Distância: 2 km E)
Uma fonte de espaldar situada entre muros com uma bica a meio.
(Distância: 2 km NW)
O coreto situa-se no ponto mais alto da aldeia, no único largo que ali existe. Ao contrário do habitual, este não se situa ao lado da igreja mas ao lado da Junta de Freguesia. É constituído pela vulgar base hexagonal coberta por telhado.
(Distância: 2 km NW)
Não é das mais antigas das três, Arga de Baixo, Arga de Cima e esta, contudo também não deixa que a sua antiguidade se perca no tempo. Gente de trabalho, em que a agricultura é a principal ocupação.
(Distância: 2 km NE)
Esta freguesia tem uma pequena história que remonta à segunda metade do século XVI, segundo a referência do Censual do D. Frei Baltasar Limpo. Neste documento a referência é feita a Santa Maria da Ladeira que se identifica com Arga de Baixo.
(Distância: 2 km NW)
Um pequeno elemento religioso nesta aldeia, com uma situação como se estivesse a abençoar todas pessoas que ali passem, tanto na saída, como principalmente na entrada da aldeia, situado ao lado do posto dos correios.
(Distância: 2 km NE)
Um local que serve como Posto de Correio para os habitantes enviarem a sua correspondência, como caixa de correio múltipla para os habitantes receberem a sua correspondência e ainda como posto telefónico para uso dos habitantes.