Com todas as suas transformações realizadas nos finais do século XVI e princípios do século XVII, a Igreja Paroquial de Santa Marinha é na verdade um templo que remonta ao século XVI.
As primeiras intervenções sofridas foi no âmbito decorativo, que dotaram o templo de dois retábulos, o retábulo-môr e outro dedicado ao Senhor Jesus, para além do serviço de pedraria.
No entanto a grande campanha de obras foi já nas segundas intervenções a partir de 1745, da autoria do cabido da Sé do Porto. Este era responsável pela conservação do templo, escolhendo na altura para o reformar o arquiteto que já estava a dar nas vistas com serviços feitos nos arredores da cidade, Nicolau Nasoni, uma das personagens mais significativas da arquitetura barroca no norte de Portugal.
Entretanto este projeto de 1745 não teve as melhores condições financeiras, implicando um atraso de doze anos até estar pronto. No âmbito de pedraria ficou concluído em 1748, sendo os rebocadores os mesmos que estiveram na Torre dos Clérigos.
Entre avanços e paragens acreditava-se que as obras da igreja estivessem concluídas na década de setenta, não se sabendo a verdadeira data, contrariando o desenho original incluindo as duas torres de planta poligonal, tendo-se apenas ficado pela cornija. A torre que atualmente conhecemos remonta aos finais do século XIX, mais concretamente a 1894.
Desenvolvida longitudinalmente com a fachada voltada para poente, apresenta uma planta retangular constituída por nave e capela-mor mais pequena e estreita que a nave. A torre sineira está adossada a sul, num plano mais recuado.
A fachada é de linhas simples, concentra ao centro a decoração que engloba o portão principal encimado por um frontão circular abatido que se liga ao janelão superior, cuja forma oval é acentuada pela cornija saliente que o remata superiormente. Esta interrompe o frontão triangular da fachada, coroada por uma cruz trilobada assente sobre uma peanha de dupla voluta e esta ladeada por dois pináculos piramidais.
No interior, a longa nave é coberta por abóbada de berço e por panos murários marcados por duplas pilastras dóricas. É formada por cinco altares com talha que revelam uma linguagem rococó, remontando ao ano de 1766 altura em que se assenta o retábulo-mor.
Na capela-mor, a maior relevância vai para os azulejos figurativos do mesmo período representando a "Queda do Maná" e "Sacrifício de Malquisedeque". De igual relevância são as portas laterais que se abrem na capela e cujo desenho sinuoso evoca outras obras de Nasoni.
Desde 1993 que a Igreja Paroquial de Santa Marinha está classificada como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Santa Marinha, na freguesia Santa Marinha e São Pedro da Afurada.
(Distância: 126 m NW)
A ideia de um mercado começou a surgir em 1868, quando ainda se comercializava ao ar livre junto ao cais da Vila, mas apenas em 1904 o projeto se realizou com a grande revolução construtiva de um edifício que perdura até agora.
(Distância: 209 m W)
Situado no Largo de Aljubarrota, o conjunto conventual Corpus Christi teve a sua edificação no século XIV, mais concretamente no ano de 1345.
(Distância: 322 m NE)
Capela situada à frente do rio Douro na Av. Diogo Leite há quase duzentos e cinquenta anos, as memórias paroquiais que dão conta do registo indicam para o período anterior a 1758, faltando no entanto um historial concreto.
(Distância: 340 m SE)
Esta fonte está situada na zona antiga de Vila Nova de Gaia, o que leva a crer por isso que a Rua Cândido dos Reis seja das mais antigas desta cidade, pois faz a ligação da ribeira de Gaia à parte alta da cidade.
(Distância: 445 m N)
Este pequeno largo está situado na zona histórica do Porto, com o privilégio de poder admirar o rio Douro, rodeado de um consulado, uma capela, restaurantes e habitações.
(Distância: 446 m N)
Situado na parte histórica do Porto, este edifício é testemunha de várias fases da história, sendo considerado um dos poucos exemplares da arquitetura civil da Idade Média.
(Distância: 457 m N)
Inicialmente denominada como Capela de Nossa Senhora da Piedade ou do Cais, a denominação veio a ser substituída pela atual proveniente de uma Capela que existia na Porta da Ribeira.
(Distância: 477 m N)
A Igreja de São Nicolau é datada de 1671, tendo substituído uma pequena ermida do século XIII, em que os serviços religiosos da freguesia necessitavam de um templo maior.
(Distância: 497 m N)
A Casa do Infante ou Casa da Rua da Alfândega Velha é um dos edifícios mais antigos da cidade.
(Distância: 499 m N)
Situada no centro histórico do Porto, uma das praças mais antigas, tornou-se num verdadeiro ex-libris urbanístico, comercial, paisagístico, reunindo assim todas as condições para tornar o espaço especial.