Edificada nos finais do século XIII, no final do período românico, o chamado "românico de resistência", terá ascendido a Igreja Paroquial no final desse século.
Apresenta uma planta longitudinal formada por nave e capela-mor retangulares, estando adossada a sacristia. As paredes são rasgadas por frestas para iluminação do interior.
As mísulas e lacrimal mostram que em tempos existiu um alpendre. Separado desta e sendo uma das características do românico, é a posição lateral em que se situa a torre sineira.
A fachada principal simples é rasgada pelo portal de arco ligeiramente quebrado de duas arquivoltas sem colunas com uma cruz patada vazada no tímpano, sinais da construção do românico tardio.
No tímpano do portal lateral sul, semelhante ao principal, estão cinco aberturas circulares em cruz envoltas por um duplo círculo.
No lado norte existe uma porta mais recente que tem no interior uma imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
A nave está separada da capela-mor, esta num volume bastante mais pequeno, pelo arco triunfal quebrado. As duas pilastras neste arco fazem supor que em algum momento do século XVII ou XVIII houve a intenção de aumentar o arco, obra esta que nunca foi concluída.
O arco triunfal está ladeado, no lado da nave, por dois pequenos altares com as imagens de Santa Ana, Santa Maria e o Menino Salvador do Mundo, no lado do Evangelho, e do Sagrado Coração de Jesus, no lado da Epístola, ambos de construção recente.
A igreja foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1977.
Esta igreja faz parte da Rota do Românico, sendo o número 45 do Percurso do Vale do Tâmega.
(Primeiras 3 fotos de Pedro Castro, as 4 de interior da Rota do Românico e as restantes de Fernando Dias)
Este ponto está situado na localidade Jazente, na freguesia Jazente.
(Distância: 1 km NE)
O paço foi inicialmente projetado para residência da Dona Loba Mendes, cuja vida deu origem a uma lenda escrita por Frei Luís de Sousa no século XVII.
(Distância: 3 km NE)
Situado no lugar do Tapado e a pouca distância da Igreja Velha, encontramos este pequeno e interessante monumento de Gondar.
(Distância: 3 km NW)
É aqui neste largo que se encontra a Ponte do Arquinho, uma ponte cuja construção terá sido no séc. XIII, em granito e de arco de volta perfeita.
(Distância: 3 km NE)
Foi edificada no séc. XIII como Igreja de Santa Maria por ali ter existido um pequeno complexo monástico feminino da Ordem de São Bento.
(Distância: 3 km NW)
(Distância: 3 km NW)
Crê-se que, primitivamente neste local, existiu uma ponte romana, dado ser este traçado da estrada romana que ligava Braga a Guimarães.
(Distância: 3 km NW)
Este Conjunto Monástico é o ex-libris da cidade de Amarante, e esta tudo deve ao santo São Gonçalo que, depois de peregrinar por Roma e Jerusalém decidiu fixar-se neste local, tendo-lhe inclusivamente sido atribuída a construção da ponte sobre o rio Tâmega.
(Distância: 3 km NW)
Esta fonte em estilo renascentista, em cantaria pontuada, apresenta-se com um espaldar reto por pilastras toscanas, entablamento com inscrição epigrafada com pedra de armas da Ordem Dominicana.
(Distância: 3 km NW)
Está situada ao lado da Igreja de São Gonçalo, dedicada ao Nosso Senhor dos Aflitos, com a designação mais comum de Igreja de São Domingos.
(Distância: 3 km NW)
A estátua de Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, datada de 1979, situa-se em frente ao Museu Amadeo de Souza-Cardoso. É aqui que continua a contemplar as suas duas principais musas inspiradoras: A Serra do Marão e o Rio Tâmega.