Situada na freguesia da Ajuda, da qual a ponte leva o mesmo nome, é uma construção dos séculos XVI a XVIII, em que o início foi durante o reinado de D. Manuel I sobre os rochedos, fazendo a ligação da estrada entre Elvas e Olivença.
No quase declinar do século XVI, a ponte sofreu um revés com o desabamento de alguns arcos, causado por vendavais e cheias. Entretanto, entre as décadas de quarenta e sessenta do século XVII, com a refortificação de Olivença, surgiu a possibilidade de igualmente reconstruir a ponte.
Em 1646 o General Joane Mendes de Vasconcelos, Governador da Província do Alentejo, recebe um pedido do Cabido da Sé de Évora para fortificar a ponte para controle das passagens e defesa de possíveis incursões do inimigo.
No início da segunda metade do século XVII a ponte sofre mais um derrube, desta feita parcial, pelas tropas espanholas, sendo ainda reedificada neste mesmo século. Meio século passado, já nos primeiros anos do século XVIII, realiza-se a feitura de redutos para reforçar a ponte, sobre o Guadiana.
De nada serviu este reforço pois, quatro anos depois, em 1709, a ponte sofre outro revés no derrube de seis arcos centrais pela artilharia espanhola, durante a Guerra de Sucessão.
No primeiro ano do século XIX Olivença era anexada por parte do exército espanhol e, em 1903, o rei D. Carlos propõe a reconstrução da ponte. Entretanto no lado de Portugal resta apenas à ponte oito arcos de volta perfeita.
No ano de 1967 dá-se a classificação da ponte como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Ajuda, na freguesia Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso.
(Distância: 148 m N)
Este monumento está situado próximo da Capela de Nossa Senhora da Ajuda, num local com uma excelente paisagem sobre o rio Guadiana e as pontes da Ajuda, a antiga do século XVI e a atual onde passa a estrada para Olivença.
(Distância: 159 m N)
Capela da Senhora da Ajuda, junto das pontes para Olivença.
(Distância: 272 m W)
A ponte nova na estrada que liga Portugal a Espanha, Elvas a Olivença, por cima do rio Guadiana, que substituiu a velha ponte do século XVI a poucos metros de distância.
(Distância: 7 km SW)
Um pequeno espaço central que a aldeia de Juromenha oferece no seu melhor, com o Guadiana a acompanhar a localidade no seu grande percurso, à altura de poder receber qualquer visitante, com o seu ex-libris da Fortaleza mesmo ao lado.
(Distância: 7 km SW)
Juromenha foi sede de concelho até 1836. Habitado por volta de 400 a.C., teve desde muito cedo a função de sentinela do rio Guadiana e da vizinha Espanha. Remontando aos tempos dos mouros, em que era denominada de Julumaniya, foi conquistada por D. Afonso Henriques,
(Distância: 7 km SW)
Estrategicamente situada em posição de guerra, no seu interior existem duas Igrejas, a da Misericórdia e a Matriz, a prisão, os Paços do Concelho, a Casa do Governador, a Torre de Menagem.
(Distância: 7 km SW)
Uma pequena vila que tem o Guadiana que está a separar os dois Países Ibéricos e onde que se pode tomar banho, umas vistas esplêndidas da Fortaleza e outros pontos com interesse.
(Distância: 8 km SW)
A Fortaleza de Juromenha é de arquitetura e raiz medieval, mantendo ainda hoje uma parte da muralha do castelejo. Entre 1646 a 1668, esta Fortaleza sofreu o início da sua reestruturação, passando por uma explosão em 1659 com destruição parcial da muralha e obras de reparo e ampliação após o terramoto de 1755.
(Distância: 10 km N)
(Distância: 10 km N)