Num império que se estendia da Grã-Bretanha ao Golfo Pérsico, as vias de comunicação terrestres eram de importância fundamental. Daí que desde muito cedo as autoridades romanas tenham ordenado a construção de uma vasta rede de estradas ligando as suas principais cidades. Esta rede viária, destinada inicialmente à rápida movimentação do exército, viria a tornar-se um poderoso instrumento da administração e economia romanas e um importante factor de romanização.
As vias principais eram pavimentadas com grandes lajes de pedra e frequentemente pautadas por colunas cilíndricas – os chamados marcos miliários – que forneciam ao viajante indicações sobre as distâncias percorridas ou a percorrer entre os principais centros urbanos.
Os romanos preparavam cuidadosamente o traçado das suas estradas, incluindo a localização dos entrepostos necessários ao repouso dos viajantes e montadas, e as soluções adequadas à transposição de obstáculos, nomeadamente cursos de água. Em relação a estes últimos, a opção mais frequente era a construção de pontes, embora a travessia pudesse também efectuar-se através de barcos ou, quando o caudal e a distância entre as margens o permitia, através da colocação de enormes pedregulhos no leito do rio ou ribeira, sobre os quais se fixava um estrado de madeira.
Próximo da aldeia de Catribana, freguesia de S. João das Lampas, temos exemplos de uma calçada e ponte romanas em relativo bom estado de conservação. A ponte, de um único arco, permite o atravessamento da ribeira da Samarra, e faz parte do que seria provavelmente uma via secundária a ligar duas villae importantes ou um acesso a uma via principal. A construção de uma ponte onde a opção pelos pedregulhos seria mais barata e igualmente eficaz traduz bem a importância económica da região sintrense no mundo romano.
Do lado sul da ponte, e no prolongamento de um caminho rural, são ainda visíveis cerca de 50m de uma calçada serpenteante que conduz ao cume de uma colina. Pena é que a moda dos todo-o-terreno esteja a destruir aos poucos um dos raros vestígios de vias romanas no concelho de Sintra.
O conjunto da ponte e da calçada está classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Dec. Nº 26-A/92, DR 126 de 1 de Junho de 1992.
Este ponto está situado na localidade Assafora, na freguesia São João das Lampas e Terrugem.
(Distância: 4 km SW)
Uma imagem da praia, uma das muitas da costa de Sintra.
(Distância: 5 km N)
(Distância: 5 km N)
(Distância: 6 km N)
(Distância: 7 km SW)
Esta escola, atualmente denominada de Escola Básica de Azenhas do Mar, começou a ser construída em agosto de 1927 e foi inaugurada em 24 de junho de 1928.
(Distância: 7 km SW)
Quando viajamos da Praia das Maçãs para Azenhas de Mar podemos ver, ao lado do chafariz e em frente da Escola Primária, um pequeno nicho dedicado a Nossa Senhora de Fátima.
(Distância: 7 km SW)
À entrada de Azenhas do Mar vindo da Praia das Maçãs encontramos uma fonte com a data de inauguração em 1894, da C.M.C. (Câmara Municipal de Cintra, segundo a grafia desse tempo).
(Distância: 8 km N)
Um dos locais mais espetaculares na costa da Ericeira, é resultante da erosão das rochas calcárias pelo mar e pelos ventos.
(Distância: 8 km N)
Um espaço relvado e de recreio em plena vila da Ericeira onde temos uma sala de exposições ou reuniões, um anfiteatro e locais para prática de diversos desportos.
(Distância: 8 km N)
A Capela de Santa Marta e Nossa Senhora das Necessidades, localizada próximo do Parque de Santa Marta, teve a sua construção no séc. XVIII, em 1760.