O Forte de São Julião da Barra foi considerado a maior fortificação marítima de Portugal. A sua função principal era a de controle e defesa na entrada das embarcações no rio Tejo e do Porto de Lisboa, em conjunto com o Forte de São Lourenço do Bugio.
No local do forte terá existido uma ermida de São Gião, sendo recomendada a construção de uma fortificação por D. Manuel I.
Antes disso existia, para defesa da entrada no Tejo e do Porto de Lisboa, apenas o Castelo de São Jorge e a cerca moura, insuficientes para esta função. Com a construção desta fortaleza, a defesa seria assim garantida em conjunto com a Torre ou Forte do Bugio e ainda com a Praça-forte de Cascais e a Torre de Belém, ambas na margem direita do rio, e ainda a Torre Velha da Caparica na margem esquerda.
A estrutura do novo forte foi terminada em 1568 mas as obras prosseguiram. Em 1580, no tempo da Dinastia Filipina, foi reforçada a defesa do forte com a sua ampliação. As obras ocorridas até ao final desse século tornaram este forte como a maior e mais poderosa fortificação em Portugal. Neste tempo já estas instalações eram utilizadas como prisão política, sendo assim mantido até ao início da República, no século XX.
Novas obras e ampliações foram feitas na segunda metade do século XVII, sob D. João IV, e de novo na segunda metade do século XVIII. O terramoto de 1755 provocou graves danos no forte.
Neste forte foi instalado o Quartel-General das tropas de Junot, nas invasões francesas de Napoleão Bonaparte, enquanto a barra do rio era bloqueada pela marinha inglesa. A partir de 1809, o Forte de São Julião pertenceu à terceira das Linhas de Torres para defesa de Lisboa.
Em meados do século XX, tendo deixado de ser necessário como defesa e deixando de ser prisão, foi adaptado para a receção de membros do governo e pousada de visitantes especiais. As salas dos quartéis passaram a ser salas de jantar e biblioteca.
Situa-se ao centro deste forte o Farol de São Julião da Barra, que funciona desde 1761.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1957, encontrando-se desde 1998 a proposta para classificação como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade São Julião da Barra, na freguesia Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias.
(Distância: 170 m S)
O Farol de São Julião da Barra, construído no centro do Forte com o mesmo nome, entrou em funcionamento em 1761. Os dois faróis, este e o do Bugio, formam um alinhamento que define a entrada no rio Tejo ou a saída do rio para o mar aberto.
(Distância: 228 m W)
(Distância: 1 km NW)
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Carcavelos, mais conhecida pela praia, era uma freguesia do concelho de Cascais, que formou a União de Freguesias com Parede na restruturação de 2013, sendo Carcavelos a sede. Em 2011 contava 23347 habitantes.
(Distância: 2 km NW)
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Câmara Municipal de Oeiras - Largo Marquês de Pombal - 2784-501 Oeiras
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A Igreja Matriz de Oeiras, dedicada a Nossa Senhora da Purificação, pode ter sido construída no século XVI, havendo também indicação que já existia no século XIII. A igreja atual teve o seu início de construção em 1702 e inauguração em 1744.
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Um pequeno aqueduto de três arcos que atravessa a estrada, sendo o arco do meio mais largo para permitir a passagem dos veículos.
(Distância: 3 km NE)
Esta Biblioteca Municipal foi inaugurada em 1957 num espaço dos Paços do Concelho no centro da vila de Oeiras, sendo mudada em 1992 para a Avenida Brasília. Em 1996 foi de novo mudada para um edifício construído propositadamente para esse fim.
(Distância: 3 km NW)