A conjugar com a antiga Igreja Matriz, a localidade de Mendiga tem igualmente a sua historia.
Uma história que de alguma maneira remonta ao tempo da nacionalidade ou até mesmo anterior, uma vez que o início da localidade é motivo de discussão, havendo três explicações para a sua existência. A primeira está ligada ao nome da localidade em que, segundo a tradição oral, existiam três casas nas quais teriam habitado uns mendigos.
A segunda versão segue o pensamento de alguns historiadores que desmentem tal facto afirmando que a localidade sempre teve muitos habitantes, inclusivamente alguns desses homens ajudaram D. Fuas Roupinho a tomar Porto de Mós aos Mouros.
A terceira versão, segundo a primeira edição de Couceiro, refere-se a D. Afonso Henriques que em 1165 concedeu o privilégio a quinze homens da região para que povoassem as terras ásperas e despovoadas até Minde. No entanto as primeiras referências à localidade de Mendiga apareceram em 1142, no primeiro Foral de Leiria.
A Junta de Freguesia de Mendiga localiza-se a poucos metros do Largo da Fonte, sendo responsável por cerca de mil habitantes.
Este ponto está situado na localidade Mendiga, na freguesia Arrimal e Mendiga.
(Distância: 17 m E)
O irreparável atentado ao património, não só a nível nacional como local, aconteceu em Mendiga com o derrube total da Igreja de São Julião, no ano de 1974. O espaço deixado pelo templo deu origem à Junta de Freguesia.
(Distância: 76 m SW)
O pequeno Largo da Fonte que se situa precisamente no centro da localidade e à face da estrada que a atravessa, é composto por dois elementos essenciais, cada um à sua maneira, como são o fontanário e o cruzeiro.
(Distância: 77 m SW)
Este fontanário, construído na década de 1950, recebe a água dos Telhados de Água depois de filtrada e tratada.
(Distância: 2 km S)
Um grande painel de azulejos na fachada mostra a imagem de Nossa Senhora de Fátima
