É precisamente no centro da Alcaria que se encontra a Igreja Matriz, que tem como seu orago a Nossa Senhora dos Prazeres.
Mesmo com as várias campanhas de obras sofridas no decorrer dos séculos, o templo mostra-se de dimensões reduzidas provindo, segundo testemunhas documentais, de uma capela privada.
É possível que a sua cronologia corresponda ao século XVI uma vez que, em 1604, este templo religioso teve licença para celebrar a primeira missa, tornando-se assim no templo das celebrações. Esta foi a razão pela qual, e com o aumento dos fiéis, houve a necessidade da pequena capela sofrer as necessárias remodelações e aumentos.
A primeira ampliação deu-se em 1638, sendo que o templo como Igreja foi inaugurado em 1741. A sacristia e a torre sineira são de 1854 e 1867 respetivamente. A colocação do púlpito é de 1890, seguindo-se do primeiro restauro em 1912 até que 1940 foi o ano em que tomou a atual forma.
Desenvolvida longitudinalmente com a fachada orientada a poente, tem uma planta retangular formada por nave e capela-mor, com esta em volume mais pequeno do que o volume da nave.
A fachada tem a torre sineira à direita e a sacristia à esquerda. Em empena com frontão triangular tem dois rasgos em verga reta, com o portal principal antecedido por quatro degraus semi-circulares que dá acesso à nave, encimado por um janelão.
A sineira quadrangular é em pedra granítica. A entrada para a sacristia acompanha a fachada do templo.
Este ponto está situado na localidade Alcaria, na freguesia Alvados e Alcaria.
(Distância: 179 m SW)
Mesmo à saída de Alcaria no sentido de Alvados temos esta Ponte Juntas, assim igualmente conhecida a propósito de a ponte atravessar o rio Falsa e o rio da Fórnea de Alcaria, que se juntam neste local.
(Distância: 510 m W)
Este templo religioso foi construído em 1633 e sofreu uma campanha de obras de ampliação como a sacristia, o coro e o alpendre, em 1868. O Padroeiro mudou de Santo António, o padroeiro desde o início, para São Silvestre.
(Distância: 630 m W)
Símbolo da religiosidade de localidades mais pequenas, principalmente das aldeias, ali se tornaram alvo de procissões, de festas e outras celebrações, e basicamente daquelas pessoas de fé de quem as visitas se faziam diariamente.
(Distância: 641 m SW)
Todo o património urbano e o natural têm o seu ex-libris, e o do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros é formado pelo que se chamou de Fórnea.
