À semelhança de muitas outras localidades de Portugal, esta teve direito a três forais. No entanto, contrariamente à maioria dos casos, dois destes forais foram dados por Ordem Religiosa, uma vez que o couto pertencia ao Mosteiro de Alcobaça, sendo o terceiro obtido do Real Monarca.
Os forais da Ordem foram concedidos em 1332 e 1422, pelos D. Frei João Martins e D. Frei Fernando Quental sucessivamente, e para finalizar em 1514 pelo Monarca D. Manuel I.
Em sequência deste último, o Pelourinho de Alfeizerão foi levantado e, como tantos outros deste País, acabou por ser derrubado, perdendo-se assim as peças que o constituíam. Aconteceu no decorrer do século XIX, tendo sido encontradas quatro dessas peças no ano de 1966 no decorrer das obras de ampliação da Igreja Paroquial.
Só em 1985 foi levada a cabo a reconstrução do monumento, com o aproveitamento das duas partes do fuste, o capitel e o remate em pinha.
Esta reconstrução vai respeitar a tipologia do original, erguendo-se por isso sobre um soco de três degraus circulares e sobre estes surge um anel ornado com uma fileira de botões, na qual assenta a coluna talhada com a mesma pedra do troço de fuste que provavelmente faria parte de uma base moldurada de maiores dimensões.
O fuste é constituído por dois troços que se unem ao centro através de um anel liso. O capitel é em cesto, envolvido em folhagem de acanto.
Finaliza com um corpo piramidal e base quadrada, ornamentada com flores do lis, que figuram igualmente no brasão de Cister, e decoração vegetalista em patamares ao longo das arestas, duas torres numa das faces e uma figura humana com manto em outra.
Este ponto está situado na localidade Alfeizerão, na freguesia Alfeizerão.
(Distância: 19 m S)
Simbolizada na figura de São João Batista, este templo perdeu todos os seu traços de origem depois de sofrer danos irrecuperáveis do terramoto de 1755, tendo trabalhos de reparação em 1633 e 1762.
(Distância: 3 km NW)
Situada na parte alta da vila, a igreja foi edificada no século XVIII. Apresenta num plano longitudinal de única nave retangular. A fachada apresenta-se simples com o portal em arco perfeito, encimado por uma janela quadrilobada.
(Distância: 3 km NW)
Um belo espaço às portas de São Martinho do Porto num eucaliptal, é composto por mesas e bancos, lava loiça e churrasqueira.
(Distância: 3 km NW)
Praia de São Martinho do Porto, a acompanhar os contornos de um areal em forma de uma concha.
(Distância: 3 km NW)
O Cruzeiro de Santo António, situado no morro um pouco acima da capela com o mesmo nome, é uma construção de 1940.
(Distância: 3 km NW)
Este túnel mostra de um lado o mar agitado com as ondas por vezes fortes ou o magnífico pôr-do-sol, e do outro a calma da baía de São Martinho do Porto.
(Distância: 3 km NW)
A Capela de Santo António é uma pequena capela no alto de um morro. Tem painéis de azulejos sobre a vida no mar e seus perigos.
(Distância: 3 km W)
Não tendo agora qualquer função além da turística e da memória, em tempos defendia a entrada na baía de São Martinho do Porto. Atualmente o farol é substituído por sistemas mais modernos para cumprirem a mesma função.
(Distância: 3 km W)
Uma construção das mais antigas do concelho, pode ter sido construída no século XII. Servia como local de oração e despedida dos pescadores, onde se dirigiam os familiares para os ver partir e chegar.
(Distância: 6 km S)
Igreja de Nossa Senhora da Anunciação, de que só é conhecida uma data, sendo atribuída aos séculos XVI e XVII, a que correspondem um estilo manuelino e barroco.