Na parte central do Alentejo, Viana do Alentejo é motivo de várias opiniões quanto a sua antiguidade, com a defesa de uns em que a origem provém do Galo-Celta e a defesa de outros em que a origem é do século XIII.
Na verdade, nesta zona têm aparecido vestígios megalíticos de diversos géneros, que apontam cronologicamente para a primeira metade do V milénio a.C.
A permanência do ser humano nesta zona faz-se notar através de artefactos da Idade do Ferro, seguindo até à época romana, devendo-se a existência de minas de cobre. Igualmente a presença islâmica se fez sentir.
A situação geográfica de Viana do Alentejo permitiu que a intensidade das conquistas e reconquistas fosse imensa, entre os muçulmanos e cristãos, até à posição definitiva desta última civilização.
Viana do Alentejo acaba por ser tornar numa localidade apetecível na sua posição estratégica ao tornar-se concelho, deixando assim todo o seu território de pertencer ao de Évora. É no século XIV que Viana consegue o estatuto de Vila, ao ter recebido o primeiro foral pelas mãos do rei D. Dinis, construindo um ponto de referência e forte naquela região, inclusivamente com o inicio de construção do castelo.
Entretanto, e para reforçar a importância atingida, Viana do Alentejo entra no ciclo das doações e testamentos entregues a famílias, continuando a manter-se como ponto estratégico.
No século XVI a localidade entra numa nova fase, com a atribuição de um segundo foral pelo rei D. Manuel e, com isto, passa a haver alterações a nível administrativo e de novas construções para reforço da zona.
Entretanto Viana do Alentejo vai-se afirmando no aumento populacional, inclusivamente surgem extra-muros os primeiros conjuntos conventuais como o feminino, do Convento Bom Jesus, e o masculino, com o Convento de São Francisco.
Este ponto está situado na localidade Viana do Alentejo, na freguesia Viana do Alentejo.
(Distância: 4 m S)
Situada na rua Brito Camacho, numa das estreitas ruas do centro da localidade, desde a Idade Média se manteve no mesmo local. O concelho abrange somente três freguesias, incluindo a de Viana, totalizando uma população de cinco mil e trezentas pessoas, segundo os Censos de 2021.
(Distância: 19 m E)
Uma iniciativa cultural realizada pouco antes da Feira d'Aires e que a antecede, em que ocorrem diversas atividades ao longo do mês de setembro, em diversos locais públicos do concelho de Viana do Alentejo, com acontecimentos de musica, dança, teatro, atividades desportivas, literatura e poesia.
(Distância: 81 m NE)
Situada na zona norte da Vila de Viana do Alentejo, o Chafariz da Cruz da Palha é uma construção de 1904. Considerado como o primeiro chafariz da localidade, também serviu como Lavadouro Municipal nas primeiras décadas do século XX e para bebedouro de animais.
(Distância: 111 m SE)
Uma fonte também conhecida por Fonte das Três Bicas, surgiu no âmbito de um programa de melhoramento das infraestruturas de abastecimento de água à Vila, em 1898, devendo-se em parte pela subscrição popular. O tanque recebe a água de três gárgulas de bronze fundido.
(Distância: 144 m SW)
Uma pequena capela usada como funerária, situada numa rua do centro sem se distinguir entre as outras casas da mesma rua.
(Distância: 167 m SW)
Situada na Praça da República, está embutida da parede do edifício dos antigos Paços do Concelho, com a edificação a realizar-se na segunda metade do século XVI. Ao centro sobre o mainel pode-se ver a base do que teria sido um brasão régio. Está classificada como Monumento de Interesse Público.
(Distância: 175 m SW)
Um edifício do século XVII, bastante descaraterizado pela consecutivas modificações que sofreu, é agora a Biblioteca Municipal.
(Distância: 176 m SW)
Situada na rua António José de Almeida, esta biblioteca faz parte de uma rede de três bibliotecas no concelho. Este edifício teve origem em 1683, a mando do Dr. Manuel Pereira Peres, primeiro Juiz de Viana do Alentejo. Foi adaptado para biblioteca a partir de 1980, que foi ampliada em 2000.
(Distância: 240 m SW)
Situada no interior do castelo, a Igreja da Misericórdia é uma construção iniciada no século XVI, com obras de reforma realizadas nos séculos seguintes. Destaca-se o retábulo-mor do século XVIII, que substituiu uma pintura mural, e a cobertura das paredes em azulejos.
(Distância: 247 m SW)
Situado no interior do castelo, o Cruzeiro, de que não se sabe a data exata da sua construção, é de caraterística dupla, mostrando num dos lados Cristo Crucificado e no outro a Virgem Maria com o Menino Jesus, uma representação na evocação do início e fim da vida.