Casa, Solar ou Palácio de Mateus, são as três designações por que é conhecido o Palácio de Mateus. Contribui para umas das obras mais significativas da arquitetura civil portuguesa do estilo barroco.
Contudo crê-se que, no ano de 1743, o Arcebispo de então, D. José de Bragança, foi informado que António José Botelho Mourão havia demolido um palácio para mandar construir outro muito melhor.
Por outro lado, esta cronologia coincide com a época em que o arquitecto italiano Nicolau Nasoni trabalhou na Igreja de Santa Eulália da Cumeeira, sendo estes dados a consolidação do Solar de Mateus a Nasoni. Há por isso trabalhos feitos por este, em que as semelhanças são evidentes, tais como o Palácio do Freixo, a casa de Ramalde e a Igreja de São João Novo.
Uma planta tipo "U", faz com que se consiga tirar um maior partido, dinamizada pelos pátios e escadarias. A capela é o prolongamento de um dos corpos da fachada, apresentando inúmeras semelhanças ao nível da composição da frontaria com a Igreja Nova de Vila Real.
Atualmente o Palácio Mateus está transformado numa fundação com o mesmo nome, dirigida pela família. O palácio e os seus jardins, estão rodeados de vinhas que têm o mesmo nome.
É Monumento Nacional desde 1910.
Este ponto está situado na localidade Mateus, na freguesia Mateus.
(Distância: 13 m W)
Este Cedro Gigante, situado junto da entrada da Casa de Mateus, faz parte do jardim romântico que D. José Luís, 3º Conde de Vila Real, fez plantar em 1870. É uma árvore com 44 metros de altura, junto do lago criado por Ribeiro Teles, um sinal que faz parte integrante da Casa de Mateus.
(Distância: 1 km SE)
Datada do decorrer do século XVIII, a capela dedicada a Nossa Senhora das Dores insere-se na tradição barroca do norte do país.
(Distância: 2 km W)
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(Distância: 2 km SE)
Este templo, com uma fachada um tanto peculiar, tem a sua origem na fundação medieval, tendo sido profundamente intervencionado nos séculos XVII e XVIII.
(Distância: 2 km NE)
A única referência dada a esta igreja é de que tem, na capela anexa, uma arca tumular do século XIV mandada construir pelo Abade Fernão de Brito para a sua última morada.
(Distância: 2 km S)
(Distância: 2 km N)
Situado no lugar de Piscais, mais um maravilhoso exemplar romano de três arcos com os respectivos corta águas, que atravessa o Rio Corgo.
(Distância: 3 km S)
(Distância: 3 km W)
Datada de 1680, a mando da Ordem de São Francisco, sofreu várias intervenções até chegar à forma atual. Durante o século XIX, destacam-se a construção da sacristia e da torre sineira.