Este local foi estruturado para ser um local religioso e adaptado conforme o género de religião e de civilização que dominava esta zona territorial. Por esta razão começou por ser uma igreja visigótica, seguindo-se uma islâmica e por fim uma romano-gótica e manuelina. O início desta mistura religiosa têm indicação no século IV como provável construção da primitiva construção.
No século VI há a criação do Bispado de Egitânia pelo rei Suevo Teodemiro, sendo que nos finais deste mesmo século se realizou a edificação da catedral, do batistério e do hipotético paço. Quatro séculos depois, mais concretamente no século X, dá-se a transformação do edifício religioso de então em mesquita, aquando do domínio muçulmano em que a linha direcional da matriz arquitetónica do edifício chegou até agora. Este templo terá sido erguido pela comunidade moçárabe.
Nos séculos XII e XIII, e com o aproveitamento do edifício de então e com os materiais da mesma construção, realizou-se uma nova capela-mor, acabando por ser doado ao Mestre dos Templários, D. Gualdim Pais, por D. Afonso Henriques.
De planta retangular com dois eixos ortogonais, é composta por um retângulo principal ao qual se justapõem ao lado maior dois retângulos e um quadrado. A fachada voltada a norte é constituída por dois registos, em que o primeiro é por uma porta em arco quebrado e porta de lintel reto. O segundo registo é constituído por um óculo circular e um campanário.
A configuração da atual igreja deve-se às obras de restauro que sofreu no tempo do Prof. Dr. Fernando Almeida.
O conjunto arquitetónico no qual está incorporada a Sé Catedral está classificado como Monumento Nacional desde 1977.
Este ponto está situado na localidade Idanha-a-Velha, na freguesia Monsanto e Idanha-a-Velha.
(Distância: 35 m SW)
Estas ruínas pertencentes à estação arqueológica estão situadas em anexo à Sé Catedral.
São vestígios da era romana, em que esta cidade se chamava Egitânea.
(Distância: 74 m E)
Igreja da Misericórdia de Idanha-a-Velha, igreja do séc. XVII, de estilo maneirista. A sua planta é longitudinal, de uma só nave, com uma capela-mor, uma sacristia e um campanário adossados.
(Distância: 81 m E)
Constituído por um fuste oitavado, delgado, assenta sobre uma plataforma de três degraus circulares e é coroado por capitel redondo decorado com elementos típicos do reinado de D. Manuel.
(Distância: 95 m SE)
Esta estrutura é um edifício militar de planta retangular, onde foi construído o fórum da cidade romana. Esta torre está assente em podium de um templo romano, possivelmente dedicado a Vénus.
(Distância: 112 m N)
Na aldeia histórica de Idanha-a-Velha que, séculos atrás, foi a poderosa Egitânia, está preservado um acervo único de monumentos e vestígios de tempos ancestrais.
(Distância: 158 m E)
Capela do século XVIII, construída em 1743, de estilo maneirista. Este templo foi adaptado para galeria de exposições, após de ter sofrido obras de restauro entre 2000-2001.
(Distância: 212 m SE)
Uma ponte romana de quatro arcos datada do século I a.C., fundada pelo Imperador Augusto.
(Distância: 5 km NE)
Este castelo tem fama da resistência dos ataques como dos árabes, castelhanos e franceses, e dos sete anos do tempo do famoso Viriato.
(Distância: 5 km NE)
Uma pequena gruta situada na Rua do Castelo, pois fica a caminho do castelo da vila.
(Distância: 5 km NE)
Estas Sepulturas estão situadas próximo da Capela de São Miguel do Castelo, formando um grupo de treze sepulturas, também como a capela do século XII pertencente à época do românico.