Para não individualizar os prestigiosos monumentos seiscentistas e setecentistas este largo, no receio de torná-los em algo pouco relevante, vou referir o conjunto mostrando assim a pequena maravilha ali existente e aos olhos de toda a gente que ali passa, não precisando de fazer desvios.
Conhecido como Largo de São Sebastião, é provável que a capela ali existente tenha sido a origem do nome daquele pequeno espaço. É constituído por quatro elementos, como a Capela de São Sebastião, a Torre, o Cruzeiro e a Fonte.
A capela, uma edificação seiscentista (1670) para a qual teve a contribuição da população, foi reedificada setenta anos mais tarde com os rendimentos das esmolas, conforme se pode ler na inscrição na porte superior da porta.
Este pequeno templo retangular com um rasgo quadrado da janela que permite luz para o retábulo-mor, tem igualmente duas janelas quadrangulares na fachada principal a ladear o portal.
A esta antecede-lhe um alpendre assente em dez colunas lisas, que têm como base um pequeno murete que está interrompido com três aberturas de acesso, uma de cada lado. Está anexada a esta, no lado nascente, a sacristia.
Outro elemento com ligação ao templo religioso, um pouco mais à frente deste, o cruzeiro maneirista, também seiscentista, tem como base quatro degraus quadrados. Segue-se um soco de encruzilhada com pedestal, em que assenta a coluna estriada e rematada com o capitel e cruz latina.
Ao lado da capela, situa-se um dos elementos setecentistas, a torre, tendo como único dado cronológico a segunda metade do século XVIII.
De planta quadrangular, com cunhais e cornija, tem no lado nascente o portal principal em verga reta encimado por uma pequena janela, também de moldura reta, seguindo-lhe o relógio. A norte contém uma outra pequena janela em verga reta.
Finalmente, e em frente deste conjunto de três elementos, o segundo elemento setecentista, a fonte de estilo barroco.
Retangular e de espaldar com um frontão interrompido de arcos contracurvados, contém um tanque retangular. É impossível poder-se observar o remate desta estrutura devido à imensa vegetação.
Este ponto está situado na localidade Vila, Pico de Regalados, na freguesia Pico de Regalados, Gondiães e Mós.
(Distância: 2 km E)
Esta Igreja é do tempo românico, com obras de reconstrução em 1888, conforme a inscrição sobre a porta principal, que lhe transformaram o original.
(Distância: 2 km E)
O povoado dá o nome à capela, dedicada a São Julião, permitindo uma maravilhosa vista a toda a volta.
(Distância: 2 km E)
Este povoado fortificado da Idade do Bronze final encontra-se situado num nível de altitude que lhe dá uma posição de defesa, com um domínio sobre a paisagem circundante.
(Distância: 3 km N)
Igreja Matriz da Freguesia de Atães
(Distância: 3 km SE)
O Rio Homem tem a sua origem na Serra do Gerês e vai encontrar o Cávado nos limites do Concelho de Vila Verde.
(Distância: 4 km E)
Trata-se de uma estrutura rodoviária edificada no tempo medieval, que faz a ligação entre Braga e Ponte da Barca.
(Distância: 4 km S)
Uma interessante maneira de transformar a vila em algo mais confortante tanto para os residentes como para quem lá passa, uma estrada principal ladeada por árvores.
(Distância: 4 km S)
Este edifício, que se supõe ter sido construído para albergar os Paços do Concelho, é atualmente a Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, uma homenagem à vida e obra deste professor da Universidade de Coimbra.
(Distância: 4 km S)
A pequena Capela de Santo António, um exemplar barroco do século XVIII, situa-se próximo do centro de Vila Verde. Segundo uma inscrição na porta da sacristia, é datada de 1721.
(Distância: 4 km SE)
Igreja Matriz de Santiago de Caldelas