Assim ficou como Casa da Torre, mesmo na condição de que na atualidade este solar alberga o Centro de Espiritualidade e Cultura.
Solar barroco, a sua edificação é dos primórdios do século XVIII, uma vez que, e segundo uma inscrição do sacramento do crisma, é de 1743 e pertencia a uma senhora Dª Maria Josefa de Magalhães Feio de Azevedo.
Em 1947 a última residente do solar, a Viscondessa da Torre, fez um testamento, doando a Casa da Torre à Província Portuguesa da Companhia de Jesus, uma vez que não deixou descendência, com o recheio da casa para a restante família.
Arquitetura residencial tipo casa-torre, é formada por dois corpos, correspondendo um deles a uma torre quadrangular, a qual poderá remontar à época medieval, e o outro retangular, com a fachada principal orientada a sul. Adossado ao segundo pano retangular, na continuação deste, está a capela de planta longitudinal com a fachada orientada a nascente.
No lado oposto à fachada estão as dependências da quinta com os cocheiros, intercalando-se com estes dois corpos um pátio com acesso a estes e um pequeno jardim circular. A fachada principal, formada por dois pisos, é precedida por uma escadaria com acesso ao segundo piso, correspondente ao piso nobre. Neste piso regista-se quatro janelas em verga reta e com sacadas em ferro encimadas por cornijas retas e, ao centro, o portal, também de moldura reta e encimado pela pedra de armas.
A torre quadrangular, delimitada por cunhais de pilastras, é formada por três pisos com duas janelas cada e de moldura reta, sendo o remate da torre por pináculos piramidais e entre estes por merlões.
A capela, com acesso pela estrada, é antecedida por uma escadaria.
O portal é em verga reta, sobrepujado de uma cimalha e um frontão de volutas interrompido pela pedra de armas. É rematado por um frontão triangular, com dois pináculos piramidais nas laterais e, ao centro, uma cruz.
No frontão ao centro possui uma abertura redonda.
Perpendicular e adossado ao antigo solar, um edifício de construção recente do século XX alberga o Centro de Espiritualidade e Cultura.
Este ponto está situado na localidade Soutelo (Freguesia), na freguesia Soutelo.
(Distância: 22 m W)
Uma das raridades que dificilmente encontramos em Portugal, à exceção de algumas localidades interiores do país, é um relógio de Sol, feito em pedra.
(Distância: 49 m SW)
Larim, ou o seu topónimo Lalim, foi referido pela primeira vez em 959 quando a Condessa Mumadona doa o seu território ao Mosteiro de Guimarães. Recebeu o foral em 1514, por D. Manuel I.
(Distância: 466 m NW)
A Igreja de Soutelo é rodeada por imagens em granito de santos. A sua reedificação surgiu na segunda metade do século XVIII, no decorrer do período barroco.
(Distância: 488 m NW)
A fonte, agora seca, que se encontra no largo da Igreja, encontra-se acompanhada pelo Arcanjo São Miguel.
(Distância: 642 m NW)
Uma verdadeira relíquia da arquitetura religiosa do século XVIII, é o ex-libris do barroco desta freguesia de Soutelo, estando situado a poucos metros da Casa da Torre e face à estrada que liga Vila Verde a Prado.
(Distância: 706 m SE)
A(s) ponte(s) do Bico são, de facto, duas: aqui fica uma das metades, a que atravessa o rio Cávado, entre a freguesia de Lago (Amares) e de Palmeira (Braga).
(Distância: 2 km N)
O Santuário foi construído, em virtude de uma promessa feita pelo pároco local Xavier Fráguas, no século XVIII, mas só terminado no século XX.
(Distância: 2 km SW)
É aqui, na Vila de Prado, que o rio banha na sua plenitude a Vila.
(Distância: 2 km W)
A Capela de Santo Amaro situa-se à saída norte da Vila. Não havendo elementos referentes ao seu passado histórico, tem na sua cronologia a origem datada do século XVII.
(Distância: 2 km W)
Cerca de um quilometro a norte da Vila de Prado, no lugar de Francelos, que em tempos remotos foi sede de freguesia, situa-se esta capela de São Tiago.