A dualidade entre a denominação de Prado e Cávado, tendenciosamente a cair para a segunda opção, torna-se não só numa estrutura de uma importante via como também dá ao seguimento de uma possível estrutura do período romano.
Vista do lado sul do rio, concelho de Braga
Nas muitas vias deixadas pelo Império Romano, esta ponte de Prado, devido à importância que tinha com os territórios do noroeste, acaba igualmente por desempenhar uma função importante na Idade Media, sendo contudo utilizadas na passagem de mercadorias e pessoas.
Vista do lado norte do rio, concelho de Vila Verde
Com esta nova realidade, a ponte foi objeto da sua primeira campanha de obras e, continuando na única importante rota de ligação entre o norte e o sul, esta mesma ponte viria a sofrer novamente campanhas de obras de reparação e até mesmo de reconstrução. Assim aconteceu no início do século XVI, quando a mesma, já com caraterísticas medievais, é destruída com as cheias do Cávado.
Na fragilidade que a ponte indicava ao ponto de ruir, houve a necessidade de, no início do século seguinte, ser realizada uma nova e importante reforma que nos privilegiou até hoje. Esta renovação, no entanto, implicou com o desaparecimento de qualquer vestígio medieval mas, por outro lado, a renovação privilegiou condições favoráveis e modernas para a travessia das mercadorias e de pessoas.
Na verdade, nesta última campanha de reconstrução, tornou-se imperativa a memória dos que estiveram empenhados na reconstrução, com a contemplação das armas reais filipinas e dos Condes do Prado, no único miradouro cenográfico existente a meio da ponte, no sentido norte/sul.
Desta estrutura seiscentista resultam vestígios de uma obra medieval e quinhentista, através dos seus nove arcos desiguais, entre os de arco de volta perfeita e os de arco quebrado. Estes, reforçados com talha-mares triangulares, sustentam um tabuleiro de duas rampas horizontais, intermediado por um miradouro com armas dos financiadores.
A ponte sobre o rio Cávado ou do Prado, com as suas diferenças de épocas, entrou em 1910 para a lista dos Monumentos Nacionais.
Este ponto está situado na localidade Prado (Santa Maria), na freguesia Vila de Prado.
(Distância: 178 m NW)
Situado no pequeno e único largo de nome Comendador Sousa Lima, à entrada da Vila no sentido sul/norte, o Pelourinho é a imagem do reforço do poder concelhio que a Vila obteve em 1260, com o primeiro foral atribuído pelo rei Afonso III.
(Distância: 319 m NW)
A Casa da Botica é um edifício setecentista, construído em 1720 com o propósito de albergar a família de Paulo Silva, o responsável desta edificação.
(Distância: 454 m NW)
Esta capela situa-se no centro histórico da Vila de Prado e no largo que se denomina de São Sebastião, nome com ligação à capela anterior à atual que pertencia à casa de Azevedo.
(Distância: 486 m NE)
É aqui, na Vila de Prado, que o rio banha na sua plenitude a Vila.
(Distância: 922 m NW)
No lugar da Vila, a cerca de um quilómetro da Vila de Prado em direção a Barcelos, vamos encontrar a fonte de Santo António quase em frente ao largo dos Antigos Paços do Concelho.
(Distância: 936 m NW)
Edifício do século XVIII, serviu como Paços do Concelho ou como habitação, a Casa dos Vasconcelos, conforme as opiniões.
(Distância: 1 km NW)
Este templo religioso do século XVIII, que já existia quando a Capela de São Tiago de Francelos deixou de ser sede da paróquia, tem como invocação a Nossa Senhora da Purificação.
(Distância: 1 km N)
A Capela de Santo Amaro situa-se à saída norte da Vila. Não havendo elementos referentes ao seu passado histórico, tem na sua cronologia a origem datada do século XVII.
(Distância: 2 km N)
Cerca de um quilometro a norte da Vila de Prado, no lugar de Francelos, que em tempos remotos foi sede de freguesia, situa-se esta capela de São Tiago.
(Distância: 3 km NE)
A fonte, agora seca, que se encontra no largo da Igreja, encontra-se acompanhada pelo Arcanjo São Miguel.