Numa rara beleza e maravilha de elementos da arquitetura religiosa existentes nas pequenas localidades de Portugal, o cruzeiro de Cervães constitui um verdadeiro marco cultural para a freguesia.
Não há um conhecimento exacto da cronologia, tão pouco se desconhece o verdadeiro local original. Este cruzeiro é dividido em duas partes, sendo atribuído a parte do remate aos finais da época medieval, no período entre o final do século XV e início do XVI.
Um cruzeiro em granito bem estruturado e definido, apresenta as extremidades decoradas com motivos vegetalistas. Numa das faces apresenta Cristo Crucificado ladeado por duas figuras, possivelmente de Nossa Senhora e São João, figuras que predominam no acompanhamento da composição do Calvário.
A outra face é a ilustração da Nossa Senhora com o Menino, crendo-se que seja a representação da Paixão da Maria, com o princípio e fim da história de Jesus na Terra, figuras muito usadas nos finais da Idade Média.
Do cruzeiro original só se mantém a parte da cruz, sendo a restante adaptada já no século XVII. Sobre um soco quadrangular de quatro degraus e uma base igualmente quadrangular, assenta o suporte da coluna lisa que compõe o fuste e o coroamento deste, em capitel toscano.
Este elemento religioso entrou na classificação de Imóvel de Interesse Público em 1955.
Este ponto está situado na localidade Cervainhos, na freguesia Cervães.
O cruzeiro está situado no centro da rotunda a poucas centenas de metros a norte da Igreja Matriz e da Capela de Nossa Senhora de Lurdes.
(Distância: 274 m SE)
Situada a poucas dezenas de metros da Igreja Matriz, junto da estrada nacional, este pequeno templo religioso não tem qualquer referência, cronológica ou histórica.
(Distância: 291 m S)
No século XVIII havia indicação da possível existência de um mosteiro da Ordem de São Bento, do século VI, e de uma igreja que remonta ao românico, no século XII, que substituiu um templo muito mais antigo.
(Distância: 327 m S)
Mais dois elementos fúnebres encontrados na freguesia e recuperados, apesar do mau trato a que atualmente este género de monumento está sujeito.
(Distância: 974 m NW)
Um Santuário edificado no seguimento da promessa de João da Cruz, por ter sobrevivido a uma doença grave, esta construção decorreu nos finais do século XVII e durante o século seguinte.
(Distância: 1 km SW)
Está referenciada desde 1296, ano em que o Cónego da Sé de Braga comprou a propriedade mas, pelo tipo de edifício atual, possivelmente tratava-se de um edifício anterior.
(Distância: 4 km E)
Este templo religioso do século XVIII, que já existia quando a Capela de São Tiago de Francelos deixou de ser sede da paróquia, tem como invocação a Nossa Senhora da Purificação.
(Distância: 4 km E)
Edifício do século XVIII, serviu como Paços do Concelho ou como habitação, a Casa dos Vasconcelos, conforme as opiniões.
(Distância: 4 km E)
No lugar da Vila, a cerca de um quilómetro da Vila de Prado em direção a Barcelos, vamos encontrar a fonte de Santo António quase em frente ao largo dos Antigos Paços do Concelho.
(Distância: 5 km E)
A Casa da Botica é um edifício setecentista, construído em 1720 com o propósito de albergar a família de Paulo Silva, o responsável desta edificação.
(Distância: 5 km E)
Esta capela situa-se no centro histórico da Vila de Prado e no largo que se denomina de São Sebastião, nome com ligação à capela anterior à atual que pertencia à casa de Azevedo.