No entanto, e perante o atual edifício, acredita-se que este seja posterior, dos finais do século XIII. Assemelha-se a uma tipologia de casa-nobre dos finais da Idade Média, com forte possibilidade de uma reforma de um edifício anterior.
Foi com a transferência de posse para Constança Soares, viúva de Pedro da Cunha, em 1531, que se deu a profunda alteração do edifício medieval, sendo talvez atribuídas as obras ao próprio Pedro da Cunha, ainda nos finais do século XV.
Depois da grande reforma que o edifício sofreu no século XVI, viria a sofrer novamente uma campanha de obras no século XVIII, com a anexação à torre de uma área residencial. Assim consignava ao piso térreo as cozinhas, arrecadações e demais dependências funcionais, e ao piso nobre os quartos e dependências sociais.
O edifício e a quinta foram adquiridas em 1913 pelos atuais proprietários, que já neste século adaptaram para uma unidade hoteleira. Durante a campanha barroca foi construído um muro a limitar a quinta e uma capela à entrada da propriedade.
Este conjunto de planta retangular é formado por dois corpos designada por torre e casa.
A torre quadrangular de doze metros de altura está dividida em quatro pisos diferenciados exteriormente por vãos. O coroamento é em cornija sobre a qual assenta um balcão de ameias composto por ameias pontiagudas.
À direita desta adossa-se o edifício de planta retangular de dois pisos.
Neste corrente ano de 2019 deu-se a classificação do Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Cervães, na freguesia Cervães.
(Distância: 1 km N)
Um Santuário edificado no seguimento da promessa de João da Cruz, por ter sobrevivido a uma doença grave, esta construção decorreu nos finais do século XVII e durante o século seguinte.
(Distância: 1 km NE)
No século XVIII havia indicação da possível existência de um mosteiro da Ordem de São Bento, do século VI, e de uma igreja que remonta ao românico, no século XII, que substituiu um templo muito mais antigo.
(Distância: 1 km E)
Mais dois elementos fúnebres encontrados na freguesia e recuperados, apesar do mau trato a que atualmente este género de monumento está sujeito.
(Distância: 1 km NE)
Sem um conhecimento exacto da cronologia ou o local original, este cruzeiro é dividido em duas partes, sendo atribuído a parte do remate aos finais da época medieval.
(Distância: 1 km NE)
Situada a poucas dezenas de metros da Igreja Matriz, junto da estrada nacional, este pequeno templo religioso não tem qualquer referência, cronológica ou histórica.
(Distância: 4 km SW)
Sendo um dos exemplares melhor conservado da Idade de Ferro existentes em Portugal, está situado num dos sopés do Monte Facho, próximo da Citânea de Roriz.
(Distância: 5 km NW)
Classificada pelos habitantes do concelho como uma das sete maravilhas, a ponte de Anhel, que atravessa o rio Neiva, faz a ligação da estrada Nacional 306 que liga Braga a Viana do Castelo.
(Distância: 5 km E)
Este templo religioso do século XVIII, que já existia quando a Capela de São Tiago de Francelos deixou de ser sede da paróquia, tem como invocação a Nossa Senhora da Purificação.
(Distância: 5 km E)
Edifício do século XVIII, serviu como Paços do Concelho ou como habitação, a Casa dos Vasconcelos, conforme as opiniões.
(Distância: 5 km E)
No lugar da Vila, a cerca de um quilómetro da Vila de Prado em direção a Barcelos, vamos encontrar a fonte de Santo António quase em frente ao largo dos Antigos Paços do Concelho.