Com mais duas denominações como Padrão Comemorativo da Batalha do Salado e Padrão de Nossa Senhora da Vitória, ambas as classificações apresentam um simbolismo muito forte no Portugal Medieval, ao que se impõe a necessidade de o localizar o centro nevrálgico da cidade.
No Largo da Oliveira, precisamente junto à Igreja da Nossa Senhora da Oliveira, torna-se assim num dos símbolos mais emblemáticos da cidade de Guimarães, devendo-se esta apresentação à vitória da Batalha do Salado.
Em tom comemorativo desta mesma vitória, o Padrão do Salado teve a sua edificação no ano de 1340, em que decorreu a batalha, e que teve como mandante o próprio participante na batalha, D. João IV. Este monarca, conjuntamente com os exércitos de Aragão e Castela, lutou contra as tropas muçulmanas do reino de Granada e Norte de África.
Este foi o motivo pela qual o rei D. João IV ficou com o cognome de "Bravo", motivando por isso uma séries de construções comemorativas em diversas partes do reino, das quais esta de Guimarães é a mais célebre.
Uma construção tipicamente gótica da primeira metade do século XIV, não deixa de ter uma conotação do período Dionisino, através de um aspeto compacto nas suas estruturas, com pilares de colunas adossadas e nervuras bem vincadas e com uma abóbada relativamente baixa.
No campo do gótico, a estrutura apresenta-se quadrangular abobadada, aberta nos seus quatro lados através de arcarias quebradas assentes em colunas adossadas.
Nove anos após a construção do padrão, o interior deste foi ocupado por um pedestal, cujo topo foi completado por uma cruz que ainda se mantém.
Esta obra deveu-se a um cidadão Vimaranense e mercador, Pedro Esteves, que, segundo ao que tudo indica, foi adquirida na Normandia. Igualmente sobre a égide do gótico, tam a sua representação em duas Paixões da religiosidade do Baixo Medieval em que, num lado, é expressado com a Crucificação de Cristo, e na outra face a figura da Virgem.
No fuste a existência de figuras como São Vicente, São Torquato, São Filipe e um Anjo são indicativos de que em nada se relaciona com a cidade de Guimarães e tão pouco com a Batalha do Salado, evidenciando que a cruz foi concebida para outra finalidade e espaço.
No entanto esta união revelou-se em 1949, sendo classificado como Monumento Nacional
Este ponto está situado na localidade Guimarães, na freguesia Oliveira, São Paio e São Sebastião.
(Distância: 11 m N)
Foi mandada reedificar por D. João I, em finais do século XIV, pelo voto que este Rei fez à Virgem da Oliveira, pela sua vitória na Batalha de Aljubarrota.
(Distância: 29 m NW)
Situada no núcleo histórico de Guimarães, com a fachada principal para o Largo da Oliveira, a sua edificação iniciou-se no reinado de D. João I no séc. XIV, com uma remodelação no século XVIII.
(Distância: 65 m NW)
Pelo que reza a história, a estátua da Virgem Santa Maria foi trazida para Guimarães pelo Apóstolo São Tiago para um templo pagão existente num largo, que mais tarde viria a chamar-se Praça de Santiago.
(Distância: 165 m N)
Foi um dos conventos mais ricos de Guimarães, instituído no século XVI pelo Cónego Mestre Escola da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
(Distância: 237 m S)
Templo de estilo gótico tendo sofrido alterações, principalmente durante o século XVIII em que sofreu uma profunda remodelação de que apenas ficou com o pórtico e a cabeceira.
(Distância: 257 m SW)
A partir do século XVII, foi o primeiro largo existente extramuros, junto da porta principal da vila, onde começaram a realizar comercio de bovinos e outros produtos.
(Distância: 266 m SW)
Situado no Jardim ou Largo do Carmo, o Chafariz Renascentista, do séc. XVI, com três taças, enquadra-se com os Palácios e Convento do Carmo.
(Distância: 276 m SW)
Situada no Largo do Toural, a Igreja de São Pedro veio complementar a necessidade de um templo religioso de que a Irmandade com o mesmo nome fosse proprietária.
(Distância: 357 m W)
Templo de estilo gótico, dos finais do século XIV, com um pórtico barroco (1770).
(Distância: 432 m N)
Datado do século XV e mandado edificar por D. Afonso, futuro Duque de Bragança, filho bastardo de D. João I, veio servir de residência do próprio e da sua segunda mulher, D. Constança de Noronha.