O Castelo de Guimarães foi a base da nacionalidade, no entanto uma estrutura defensiva teve a sua edificação nos meados do século X, por iniciativa da D. Mumadona Dias, com o objetivo de defesa do Mosteiro de Santa Maria de Guimarães, dos ataques dos muçulmanos e dos normandos.
Esta pequena estrutura militar viria a sofrer uma ampliação quando o Conde D. Henrique (Cavaleiro das Cruzadas) obteve por doação o Condado Portucalense. Guimarães foi escolhido para base e para estabelecer a sua corte, uma vez que esta localidade indicava a priori uma segurança que o Castelo de S. Mamede, assim chamado pela sua fundadora, oferecia.
Decorria o século XI e, uma vez que a estrutura mandada edificar por D. Mumadona necessitaria reformas urgentes, o Conde optou por demolir parcialmente, ampliando uma área mais abrangente pela fortaleza inicial, com novos e mais resistentes muros de proteção, uma técnica usada muito próxima do românico. Foi só no século XII que as reformas arquitetónicas mais importantes do castelo se realizaram, totalmente românico, em todo o perímetro amuralhado, ignorando os torreões e a torre de menagem.
No início da segunda Dinastia, parte do espaço do castelo foi privatizada, sendo então construído nesse espaço o Paço Senhorial destinado ao Alcaide da fortaleza, determinando a derradeira renovação do velho castelo medieval. As mudanças das táticas militares, motivadas pela introdução da pirobalística, marcaram o início da decadência desta fortaleza.
No século XVI foi instalada a prisão da cidade e no século seguinte o recinto serviu de palheiro real e de pedreira.
Sem dúvida que o estado de decadência continuava e no seu auge, no século XIX, um membro da Sociedade Patriótica de Guimarães propôs a demolição do castelo e a utilização das suas pedras para ladrilhar as ruas de Guimarães, sobretudo depois da fortaleza ter servido de prisão política no tempo de D. Miguel.
Claro que tal proposta não teve andamento e só em 1881 o governo classificava o castelo de Guimarães como o único monumento histórico de primeira classe em todo o Minho.
Finalmente a destruição ou a ruína da fortaleza acabaram quando em 1937 se dá o início do restauro da estrutura, com a campanha a ser conduzida pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. A inauguração realizou-se em 1940, por ocasião das Comemorações do VIII Centenário da Fundação da Nacionalidade.
A área do Castelo, do Paço dos Duques de Bragança e da Igreja de São Miguel estão classificados como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Guimarães, na freguesia Oliveira, São Paio e São Sebastião.
(Distância: 81 m SW)
Construção do início do século XII, mandado pelo Conde D. Henrique, de estilo românico de construção arquitetónica simples e de pequenas dimensões.
(Distância: 108 m W)
Situada em plena colina sagrada, ocupa espaço do edifício construído como convento no século XVII, mais tarde transformado em Hospital.
(Distância: 151 m S)
Datado do século XV e mandado edificar por D. Afonso, futuro Duque de Bragança, filho bastardo de D. João I, veio servir de residência do próprio e da sua segunda mulher, D. Constança de Noronha.
(Distância: 308 m NE)
A Igreja de S. Dâmaso começou a ser construída no século XVII e terminou no século seguinte.
(Distância: 421 m S)
Foi um dos conventos mais ricos de Guimarães, instituído no século XVI pelo Cónego Mestre Escola da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
(Distância: 542 m S)
Pelo que reza a história, a estátua da Virgem Santa Maria foi trazida para Guimarães pelo Apóstolo São Tiago para um templo pagão existente num largo, que mais tarde viria a chamar-se Praça de Santiago.
(Distância: 563 m S)
Situada no núcleo histórico de Guimarães, com a fachada principal para o Largo da Oliveira, a sua edificação iniciou-se no reinado de D. João I no séc. XIV, com uma remodelação no século XVIII.
(Distância: 573 m S)
Foi mandada reedificar por D. João I, em finais do século XIV, pelo voto que este Rei fez à Virgem da Oliveira, pela sua vitória na Batalha de Aljubarrota.
(Distância: 583 m S)
Padrão do Salado é um monumento comemorativo em estilo gótico, mandado edificar por D. Afonso IV pela vitória na Batalha do Salado travada em 1340.
(Distância: 779 m SW)
A partir do século XVII, foi o primeiro largo existente extramuros, junto da porta principal da vila, onde começaram a realizar comercio de bovinos e outros produtos.