Na verdade a sua origem esteve num mosteiro de religiosas beneditinas, para poderem receber as religiosas de um outro convento, situado em Monção. Este estava destinado à demolição, por ordem de D. Pedro, com o objetivo de fortalecer e reedificar as muralhas desta localidade.
A edificação deu-se no reinado de D. João V com a aprovação do Arcebispo de Braga D. Rodrigo de Moura Teles. Teve o seu início em 1707, dando-se em 1713 a entrada das mais de cem religiosas, uma vez que as novas dependências estavam a ser concluídas.
Pouco mais de cem anos durou o privilégio destas religiosas, pois em 1834 deu-se a extinção das ordens religiosas. No entanto, e por ser um convento feminino, só foi possível o seu encerramento quando a última freira faleceu, tendo sido no ano de 1842. Realizou-se a venda em hasta pública da parte conventual, sendo posteriormente demolida e restando apenas a igreja, que sobreviveu até à atualidade. Em 1846 o templo religioso recebeu a Confraria do Terço, que até então estava alojada na Capela de Espírito Santo que entretanto havia também sido demolida.
A invocação da igreja passou a ser de Nossa Senhora do Terço, uma vez que até então o mosteiro tinha a sua invocação em Nossa Senhora da Conceição.
Apresenta uma planta longitudinal, de uma única nave e capela-mor, cuja fachada, seguindo o portal principal está orientada a sul. A fachada com linhas bastantes depuradas tem no seu portal o elemento de maior interesse. O rasgo do portal é em moldura curva e delimitado por pilastras. É encimado por um entablamento com as armas reais que sustentam um frontão de aletas com um nicho da imagem de São Bento. O portal está ladeado por pilastras.
A riqueza do interior, considerado o melhor exemplo do barroco português, contrasta com a simplicidade do exterior.
Desde 1967 a Igreja de Nossa Senhora do Terço está classificada como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Barcelos, na freguesia Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro).
Esta igreja situa-se no centro histórico de Barcelos, no lado norte do Campo da Feira.
(Distância: 107 m W)
Situada no Largo Cinco de Outubro, é um edifício do início do século XVIII, sendo considerado como a casa mais decorada de Barcelos, com base nas cimalhas das janelas.
(Distância: 110 m SE)
Chafariz da Feira, assim chamado ao esplendoroso chafariz que se encontra num espaço, que se mantém incólume até hoje, denominado de Campo da Feira.
(Distância: 112 m NW)
O Coreto de Barcelos é um exemplo que entra na lista dos restaurados. Localiza-se no Campo Cinco de Outubro em frente da Casa dos Bessa Meneses e da Igreja de Nossa Senhora do Terço.
(Distância: 152 m E)
Todo o conjunto da Igreja da Misericórdia, hospital e um lar deve-se a uma construção do século XVI que teve a sua origem na edificação de um Convento da Ordem dos Capuchos.
(Distância: 227 m S)
A primitiva igreja foi edificada na sequência de um milagre ou lenda ocorrida em 1504, mas desta já nada resta na atual que remonta ao século XVIII.
(Distância: 271 m S)
No centro histórico encontramos um pequeno quarteirão formado por uma autêntica beleza e uma bela obra de jardinagem, que integra a Igreja do Bom Jesus da Cruz, situando-se junto do Largo da Porta Nova.
(Distância: 274 m S)
Este espaço, agora convertido em zona pedonal, de seu nome Largo da Porta Nova, toma o mesmo nome da Torre com esta a delimitar o antigo burgo de Barcelos.
(Distância: 326 m S)
A Torre da Porta Nova é a estrutura mais evidente dos vestígios das muralhas que a cidade de Barcelos possui da época medieval.
(Distância: 356 m S)
No centro da parte histórica de Barcelos, no Largo Dr. José Novais, está situada aquela que é considerada um dos edifícios manuelinos mais completos e perfeitos que existem no concelho de Barcelos.
(Distância: 489 m SW)
Esta rua, de seu nome Dr. António Barroso, é uma das muitas do centro histórico de Barcelos, conduzindo ao Largo da Porta Nova.