Este Mosteiro em toda a sua história viria a sofrer constantes campanhas de obras, tendo sofrido igualmente a mudança de congregações.
Na verdade o Mosteiro teve a sua edificação no século VI pelo então e conhecido Bispo de Braga, São Martinho de Dume, da congregação Beneditina, tendo sofrido o primeiro revés na sequência das invasões muçulmanas, o que levou este conjunto monástico a uma completa reconstrução.
Chegando ao quase estado de ruína, a reconstrução aconteceu só no século XI, passados quinhentos anos, o que implicou que esta campanha de obras iria impor o estilo românico, por encomenda de D. Godinho Viegas.
Assim se manteve até que, no início do século XV, mais concretamente em 1425, altura em que se encontrava despovoado, foi entregue a uma outra congregação, os Cónegos de S. Salvador de Vilar de Frades, conhecida por Lóios, aquando da doação da igreja de Santo Elói de Lisboa, e dirigido pelo Mestre João Vicente.
No século XVI o Mosteiro entra novamente numa campanha de obras de ampliação e remodelação acabando por alterar o desenho românico e de toda a cerca, inclusivamente do primitivo templo, de que resta apenas o portal com as suas três arquivoltas ornamentados pelos elementos naturalistas e geométricos.
Nesta nova época surge uma segunda torre a norte, os dormitórios, a cozinha, o refeitório, a biblioteca e o claustro ao centro. A igreja também é favorecida pelo cadeiral do coro, o órgão da igreja e o retábulo do altar-mor.
A fachada principal é composta pela igreja, a torre grande à sua esquerda e, à direita, o acesso para o mosteiro. A igreja apresenta-se na longitudinal com uma planta em cruz latina, com origem na Ordem Beneditina, mas com transepto reduzido e formada de nave única.
O acesso é feito por um pequeno nártex encimado por três janelas retangulares e a finalizar em bico, e a estas sobrepõe-se uma janela circular. O portal principal é o elemento de referência desta fachada, evidenciando as linhas manuelinas formadas por cinco arcos quebrados com motivos naturalistas e com elementos típicos de decoração renascentista, denominados de grotescos, tais como cabeças de anjos nos capitéis e cabeças de animais e aves nas colunas. A torre quadrada é finalizada por ameias e pela águia, símbolo da Congregação.
De 1910 só a Igreja era considerada como Monumento Nacional, sendo o restante incluído nesta classificação em datas posteriores, até 2013.
Este ponto está situado na localidade Areias de Vilar, na freguesia Areias de Vilar e Encourados.
Este conjunto de igreja e mosteiro está situado a menos de um quilómetro a oeste de Areias de Vilar, 500 metros a sul do rio Cávado.
(Distância: 55 m NE)
O chafariz situado no pátio do convento, erigido entre 1790 e 1792, veio colmatar a falta do anterior, que tinha sido deslocado para a cidade de Barcelos.
(Distância: 1 km W)
Proveniente do Mosteiro de São Martinho de Manhente, apenas o que resta é a Igreja e a Torre, consideradas como uma das maiores obras precoces do Românico Português.
(Distância: 3 km N)
Sendo um dos exemplares melhor conservado da Idade de Ferro existentes em Portugal, está situado num dos sopés do Monte Facho, próximo da Citânea de Roriz.
(Distância: 5 km W)
É uma pequena capela retangular do final do século XIX que apresenta ao centro do frontão um painel de azulejos com a imagem de Santo António, de 1929.
(Distância: 5 km W)
Todo o conjunto da Igreja da Misericórdia, hospital e um lar deve-se a uma construção do século XVI que teve a sua origem na edificação de um Convento da Ordem dos Capuchos.
(Distância: 5 km W)
Chafariz da Feira, assim chamado ao esplendoroso chafariz que se encontra num espaço, que se mantém incólume até hoje, denominado de Campo da Feira.
(Distância: 5 km W)
O Parque de Merendas de Vessadas é composto por dois parques, denominados de Santo André e de Santo António, ambos com mesas de piquenique e grelhadores.
(Distância: 5 km W)
Situada fora da zona histórica da cidade no princípio do século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora do Terço veio contribuir para uma expansão da malha urbana nesta zona da cidade.
(Distância: 5 km W)
No centro histórico encontramos um pequeno quarteirão formado por uma autêntica beleza e uma bela obra de jardinagem, que integra a Igreja do Bom Jesus da Cruz, situando-se junto do Largo da Porta Nova.
(Distância: 5 km W)
O Coreto de Barcelos é um exemplo que entra na lista dos restaurados. Localiza-se no Campo Cinco de Outubro em frente da Casa dos Bessa Meneses e da Igreja de Nossa Senhora do Terço.