A Casa do Arco foi de início um estabelecimento prisional masculino, comprovado por algumas marcas como o gradeamento no piso inferior e tendo uma imagem diferente dos restantes edifícios do mesmo largo.
Até ao século XIX foi uma casa de habitação de uma família rica de nome Souto Maior.
Teve outras ocupações, como por exemplo uma delegação da Mocidade Portuguesa entre 1935 e 1937. Foi depois arrendado à “Direcção da Sociedade dos Altos”, que ali ficou durante mais de 10 anos. Era um local de encontro e festejos do povo cuja entrada numa casa ao lado, a Sociedade dos Ricos, era negada. Deste facto nasceu o nome indicado, Sociedade dos Altos.
Sendo agora pertença da Câmara Municipal da Vidigueira, foi cedida ao Ministério da Cultura e foram feitas as necessárias obras de adaptação para a instalação do Museu de S. Cucufate.
A Casa do Arco - Museu de S. Cucufate é atualmente um museu de arqueologia com peças encontradas durante as escavações efetuadas em diversos locais do concelho. A exposição está organizada por temas, cada tema correspondendo a uma atividade quotidiana dos habitantes locais.
O geral da exposição pretende mostrar uma imagem de como seria o dia a dia numa propriedade agrícola na época romana.
Além da exposição o museu tem ainda uma sala polivalente com um auditório.
Tem também a designação de Museu de São Cucufate porque inclui um Centro de Interpretação das Ruínas Romanas de São Cucufate e o espólio arqueológico da Villa romana.
Este ponto está situado na localidade Vila de Frades, na freguesia Vila de Frades.
(Distância: 60 m SE)
(Distância: 63 m NW)
Mais uma simples capela na Vila de Frades, o seu aspeto mais importante é o conjunto de pinturas murais, um dos maiores e mais bem conservados desta região.
(Distância: 95 m SE)
(Distância: 157 m E)
A Torre de Relógio teve a sua construção entre os séculos XVI e XVIII, sendo remodelada no século XIX. Com relógios nas duas faces opostas, na situada a oeste mostra uma cartela oval com a data de 1890. A torre é rematada superiormente por cornija coroada por quatro merlões de recorte escalonado.
(Distância: 176 m SE)
(Distância: 190 m W)
(Distância: 258 m SE)
Vila de Frades teve ocupação humana desde a pré-história, tendo como um dos seus ex-libris o menir de Mac Abraão. As ruínas de São Cucufate são os sinais da presença romana. Recebe o primeiro foral, outorgado pelo Mosteiro de São Vicente de Fora, no século XIII ou XIV, renovado por D. Manuel no século XVI.
(Distância: 265 m E)
(Distância: 274 m SE)
A Igreja de São Cucufate é uma edificação dos séculos XVII e XVIII, com a finalização da cobertura em 1710 e apenas no início do século XIX a finalização dos dois altares laterais. Destaca-se as duas torres sineiras quadrangulares, com ventanas para os sinos em arco de volta perfeita.
(Distância: 285 m E)
Não havendo informações sobre a construção desta igreja, é possível que tal tenha ocorrido entre os séculos XVI e XVII. No século XVIII dá-se a construção do púlpito em madeira pintada. Adossada no lado esquerdo da igreja, a casa do Despacho. À direita, a torre sineira quadrada com quatro arcos de volta perfeita.