Tanto Cortegaça como todas as localidades vizinhas desta supostamente usufruíram do Castro de Ovil, este situado numa freguesia de Espinho, o que comprova o interesse humana por esta região próxima da barrinha de Esmoriz. Situação comprovada em vários documentos desde do século X até ao XIII, contrariando a ideia de não ter passado a presença humana na região de Cortegaça.
É somente no século X que aparece a primeira referência a Cortegaça, quando a Igreja de São João Batista entra numa doação de bens junto a Souto Redondo, e que entre algumas refere a "Vila de Cortegaza".
Nos finais do século XII, Cortegaça, tal como outras localidades, passam a pertencer, por oferta do rei D. Sancho I, a D. Maria Pais Ribeiro, mais conhecida como Ribeirinha. Acredita-se que esta oferta tenha a ver com o caso amoroso, por parte do rei enlutado, com a respetiva dama.
O topónimo de Cortegaça tem a sua origem numa zona bastante densa de soutos, sobreiros e carvalheiras, ou talvez a fazer perdurar a memória de uma outra Cortegaça, que os habitantes que repovoaram as Terras de Santa Maria conheciam.
Assim nasceu Cortegaça, uma terra inicialmente piscatória, que percorreu estes séculos adaptando-se à realidade da altura, inclusivamente com a forte imigração que sempre existiu, até chegar à atualidade numa diversificação da indústria.
Este ponto está situado na localidade Cortegaça, na freguesia Cortegaça.
(Distância: 455 m S)
Uma igreja com pouco mais de cem anos, teve o seu início em 1910 e a sua finalização 1918. Veio então substituir uma outra mais antiga, tendo como principal orago a Santa Marinha.
(Distância: 938 m N)
Sem informações relativamente à ocupação humana da região na pré-história, tal como no Império Romano, os primeiros dados concretos de Esmoriz remontam aos séculos V e VI, período respeitante às invasões bárbaras pelos povos suevos, seguindo-se os visigóticos.
(Distância: 1 km N)
A edificação da igreja é dos finais do século XIX, sobre as fundações de uma outra anterior, com o início da sua construção em 1862 e final em 1895.
(Distância: 1 km N)
Esta capela foi construída no século XVIII no mesmo local onde existiu uma ermida com a mesma dedicação. Teve acrescentos e modificações no mesmo século e seguintes. Salienta-se a escadaria que antecede a entrada, sendo esta protegida por um alpendre.
(Distância: 2 km SE)
A igreja que atualmente vemos é uma edificação do século XX dedicada a São Pedro, em substituição e na mesma localização da anterior. A construção da atual ocorreu a partir de 1918, estando concluída em 1923. Destaca-se as duas torres sineiras a ladear a fachada principal.
(Distância: 2 km S)
No primeiro documento oficial relativo a uma escritura, a localidade surge como Maceda. Este primeiro documento remonta ao ano de 1013. No século XIV a Ordem de Malta, com a sua larga e grande influência, permitiu que São Pedro de Maceda passasse para a Diocese do Porto.
(Distância: 2 km NW)
(Distância: 3 km W)
Neste local já existiu uma outra capela de 1866, com o mesmo nome de Capela da Praia que, por estar muito próximo do mar, começou a ameaçar ruína.
(Distância: 3 km N)
Conhecida como Igreja de Santo Tirso, tem origem no século XIX. Contudo foi no século XII que se deu a construção da primeira igreja no local onde atualmente se situa o cemitério. A pia batismal é do século XVI, o cruzeiro no adro da igreja é do século XVIII, a feitura dos sinos e conclusão da obra da torre são do século XIX.
(Distância: 3 km W)
Situada na praia de Cortegaça, a Capela de Nossa Senhora da Nazaré é uma edificação dos anos trinta do século passado. Capela de planta retangular, destaca-se o alpendre ou cobertura em oito colunas que se apoiam num pequeno murete.