Uma história em que o ser humano entra diretamente na ação da personagem relativamente ao topónimo da localidade. Conhecida como D. Maria da Comba, que tinha um casal de filhos, e que, sem a sua promessa, não haveria Igreja alguma, e claro que esta história não seria conhecida se não fossem os vizinhos.
Vizinhos estes do casal que, em homenagem à dita senhora, resolveram denominar a localidade de Casal da Comba que, com o decorrer dos tempos, ficou simplesmente a denominar-se de Casal Comba
Na opinião de alguns autores e a corroborar uma das versões, a primeira referência que se fez a Casal Comba é do ano de 1064, num inventário do Mosteiro da Vacariça, entre o Vouga e Mondego.
Entretanto entre os séculos X e XII dá-se a constatação do Mosteiro de São Pedro de Arouca no domínio de aquisições através das doações, compras e permutas, incluindo Casal Comba, sendo esta o centro de litígio entre o dito Mosteiro e Plorenzo e seus herdeiros.
Nos finais de 1064, D. Raimundo doa o Mosteiro de Vacariça à Sé de Coimbra, não se sabendo ao certo em que ano é que Casal Comba deixou de ser do referido Mosteiro para pertencer ao de Arouca.
Assim entre testamentos, trocas e heranças, o Mosteiro de Lorvão vem a ser o proprietário do Casal Comba, isto no período entre os anos de 1163 e 1197.
Uma localidade que sempre andou na corda bamba, em 1514 recebe o foral Manuelino que instituía ou legalizava Casal Comba como concelho, tendo já sido em 1364 couto, o que já dava indícios de uma certa autonomia.
Casal Comba teve tudo que tinha direito com tal poder, até à organização administrativa em 1836, passando do concelho de Aveiro a que pertencia para o da Mealhada. Já tinha entretanto perdido a categoria de concelho.
Este ponto está situado na localidade Casal Comba, na freguesia Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes.
(Distância: 393 m N)
A Igreja de São Martinho de Casal Comba é uma edificação iniciada no século XVII e terminada no século seguinte. Destaca-se a torre sineira a ladear a fachada principal que é aberta pela porta encimada por um janelão para iluminar o interior, e esta por nicho com a imagem do padroeiro.
(Distância: 2 km NE)
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A rua principal que atravessa a parte antiga e central da Mealhada, apenas para peões, com o antigo comércio e todas as residências ao seu redor, incluindo a Câmara Municipal. Dr. José Cerveira Lebre, cujo nome foi atribuído à rua, foi advogado, Chefe do Partido Progressista, Administrador do Concelho e Presidente da Câmara.
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Embora uma localidade proveniente do tempo romano, o topónimo surgiu na era medieval, derivado de "meada" por ser um local de encruzilhada de caminhos. Mealhada e Vacariça recebem, em 1514, o foral do rei D. Manuel, mantendo na época as terras que atualmente fazem o concelho, sob a jurisdição do bispo de Coimbra.
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Dos poucos sobreviventes cine-teatros que se mantêm de pé, e este inclusivamente tendo sido restaurado em 2001, é uma iniciativa do empresário Messias Batista, sendo esta a denominação atribuída ao edifício. Destaca-se a fachada imponente e original e dominada por uma torre.
(Distância: 2 km NE)
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Situada na rua só para peões e entre prédios com que se confunde, a Capela de São Sebastião é uma edificação do século XVII, de 1621, com a reforma da fachada no século XVIII. Destaca-se o portal em arco abatido ladeado por pilastras onde assenta a cornija saliente alteada e encimada por um óculo polilobado.
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A cidade de Mealhada é sede do concelho com o mesmo nome, pertencente ao distrito de Aveiro. É constituído por cinco freguesias independentes, Barcouço, Casal Comba, Luso, Pampilhosa e Vacariça, e uma união de três antigas freguesias, Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes, que totalizam quase vinte mil habitantes em 2021.