Devido à situação geográfica de se encontrar face a estrada de Lisboa/Porto (a atual Estrada Nacional 1), o lugar do Carqueijo é beneficiado com uma estação da Mala-Posta, entrando na história das comunicações de Portugal.
Acompanhando o desenvolvimento de então de alguns países da Europa, Portugal entra igualmente no processo da entrega mais rápida de correio e encomendas com base em diligências, substituindo os antigos meios a pé ou a cavalo.
Tudo começou no ano de 1797, em que o Estado passou a administrar semelhante serviço. Surge então a construção principal da estrada que liga Lisboa/Porto, tendo possivelmente aproveitado um traçado já existente.
Entretanto surgiu a implantação do serviço denominado de Mala-Posta, que se realizou em 1852 aquando da ligação das duas cidades. Numa primeira etapa desta ligação, fazia-se por via marítima de Lisboa até ao Carregado, seguindo então por diligência até Coimbra.
Só entre 1857 e 1859 foi aberto o troço de Vila Nova de Gaia, estando compreendida a estação de Carqueijo. Esta estação era a 15ª de 23, onde somente se fazia uma muda dos cavalos. Assim se manteve um pouco tempo mais até 1864, ano em que surgiu o caminho-de-ferro que fez baixar muito o interesse da Mala-Posta.
Falar da estação da Mala-Posta do Carqueijo é fornecer um pouco de história das comunicações em Portugal, seguindo as estações que possibilitam o descanso tanto para os animais como para os passageiros, que na última fase também estavam incluídos.
A estação do Carqueijo, tal as demais estações situadas na antiga estrada, tinham a mesma linha arquitetónica civil, tendo a estação de Casal dos Carreiros, em Caldas da Rainha, servido de modelo para as restantes e a primeira a ser construída, especialmente projetada para o efeito.
A sua planta é em U, fechada por um pequeno muro e rasgada ao centro. Os corpos à esquerda abrigavam as cozinhas e o quarto do feitor. À direita, o palheiro e o armazenamento de arreios. A zona mais comprida ao centro destinava-se às cavalariças.
As fachadas dos volumes mais avançados são rasgadas por grandes janelas em arco de volta perfeita, o que também se observa nos vãos que se abrem para o pátio central. A fachada do corpo recuado é rasgada pelo portal em arco de volta perfeita, ladeado por duas janelas semicirculares.
A estação encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1993.
Este ponto está situado na localidade Carqueijo, na freguesia Casal Comba.
(Distância: 2 km S)
(Distância: 2 km E)
A história da Pampilhosa tem o seu início em 1117. Em 1853 a freguesia da Pampilhosa integra-se no concelho da Mealhada sendo uma das menos povoadas. A passagem do comboio a partir de 1879 e a encruzilhada das duas linhas do Norte e da Beira Alta provocou um grande desenvolvimento desta vila.
(Distância: 2 km E)
(Distância: 2 km E)
(Distância: 2 km E)
O Doutor Abel da Silva Lindo foi um médico muito conceituado em Pampilhosa onde nasceu em 23 de abril de 1904. Foi presidente da Câmara Municipal da Mealhada de 15 de setembro de 1959 até 11 de setembro de 1964 e faleceu no dia 15 de Julho de 1987.
(Distância: 2 km W)
(Distância: 2 km E)
(Distância: 3 km E)
Com a padroeira Santa Marinha desde a origem da Paróquia da Pampilhosa, a igreja atual tem a sua data de construção atribuída ao século XVIII, podendo no entanto ser de um século anterior. Destaca-se a torre sineira terminada num terraço e a imagem da padroeira num nicho sobre a porta principal.
(Distância: 3 km W)
(Distância: 3 km NW)
Uma localidade e freguesia criada a partir do nome de D. Maria da Comba. Esta prometeu a construção da igreja, promessa que cumpriu. Casal Comba pertenceu ao mosteiro de Arouca e posteriormente ao mosteiro de Lorvão. Recebeu em 1514 foral de D. Manuel I, sendo concelho até 1836.