A conjugação do Orago São Pelágio com a denominação da localidade de Fornos, resultou inicialmente na denominação de Igreja de São Pelágio de Fornos. Um templo que aponta para uma edificação no século XIX.
O primitivo nome da igreja corresponde à sua primitiva edificação que se realizou no ano de 1095, a constar num documento de doação. No século XIII esta mesma igreja torna-se padroado da Ordem do Hospital e vários nobres.
É quase no virar do século XVI que se dão os primeiros registos de batismo, casamento e de óbito. O ano de 1677 inscreve-se na pia batismal, que ainda se conserva na atual igreja.
É então nos inícios do século XVIII que dá início a construção da nova igreja, no local atual, substituindo a primitiva igreja que se situaria perto de Ramalhal.
No início da segunda metade do mesmo século, o Padre Manuel da Rocha Rebelo dá conta, nas Inquirições Paroquiais, de que a Igreja tem capela-mor abobadada e uma torre com ameias em roda. Também dá conta de que é necessário construir uma torre sineira.
Na porta principal está inscrita a data de 1835 como data de conclusão da atual igreja, seguindo-se mais tarde a construção do cemitério que está encostado ao templo e, no século XX, a feitura da pia da água benta.
Implantada a meia encosta e isolada, num perímetro peri-urbano, a Igreja de São Pelágio, de planta retangular, é composta por nave e capela-mor mais estreita, tendo corpos adossados nas duas fachadas laterais e a torre sineira no mesmo plano no lado esquerdo.
A fachada principal em empena recortada, mais elevada ao centro com cruz latina sobre plinto tronco-cónico. É rasgada pelo portal em verga abatido e moldura simples rematado por um friso saliente e encimado por outros dois frisos curvos que se ligam ao janelão do coro, de verga abatida e moldura simples.
Na torre sineira de dois registos, separados por frisos e cornijas, o inferior ostenta o mostrador antigo do relógio em cantaria, e encimado por uma pequena janela jacente.
Na parte superior as aberturas em arco de volta perfeita que albergam os sinos, encimadas por cornijas em cortina. A cobertura é em pirâmide.
Este ponto está situado na localidade Fornos, na freguesia Fornos.
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Acredita-se que a existência de um povoado castrejo no lugar de Castelo de Baixo foi o impulso para que o território tivesse uma ocupação humana para ali se fixarem e viria a tornar-se num ponto importante e estratégico, seguidos dos romanos e dos germânicos.
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A edificação inicial desta capela aconteceu no ano de 1140, em 1640 deu-se a primeira deslocação da capela para o Largo Paroquial. Veio a segunda, e já aconteceu no século XX, para o atual lugar. Salienta-se o alpendre e escadaria a anteceder a entrada.
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Uma parede que, no seu tempo, representava a entrada de uma quinta e consequentemente da respetiva casa nobre, com o brasão da família a encimar o portal. Portão que corresponde ao século XVII, supostamente mandado edificar por António Ribeiro Pereira Soares de Bulhões.
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A Igreja de Nossa Senhora da Natividade, de pequenas dimensões, foi construída possivelmente no século XIV, no românico tardio ou gótico rural.
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